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17 de jul 2025

Erro de grafia leva eletricista a ser preso injustamente por crime sexual

Jabson Andrade da Silva foi libertado após erro de identificação em prisão por homonímia. Ele planeja ação indenizatória contra o Estado.

Jabson Andrade da Silva, de 56 anos, ficou preso mais de uma semana injustamente em SP (Foto: Arquivo Pessoal)

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Jabson Andrade da Silva, um eletricista de 56 anos, foi libertado após uma semana de prisão injusta em São Paulo. Ele foi detido por engano, devido à homonímia com outro indivíduo, Jabison Andrade da Silva, acusado de estupro na Bahia. A prisão ocorreu no dia 7 de julho, quando policiais chegaram à sua casa com um mandado de prisão.

O erro na identificação foi reconhecido pelo juiz Eduardo Camilo, que revogou a prisão após o Ministério Público e a Polícia Civil admitirem a falha. Jabson, que não possui antecedentes criminais, ficou detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, onde enfrentou condições adversas e hostilidade por parte dos agentes penitenciários.

Detalhes da Prisão

O eletricista, que reside em São Paulo desde 1991, foi confundido com Jabison, que foi denunciado por crimes ocorridos entre 2008 e 2015. A confusão se deu por uma simples diferença na grafia dos nomes. Jabson relatou que, ao ser preso, ficou preocupado com a saúde de sua esposa, que havia passado por exames cardíacos recentemente.

A família de Jabson mobilizou-se rapidamente para provar sua inocência, reunindo documentos que comprovavam que ele estava em São Paulo durante o período dos crimes. A filha, Catherine Lourenço, destacou que a mulher que denunciou Jabison era companheira dele e que Jabson nunca teve uma enteada.

Mobilização e Libertação

A defesa de Jabson, liderada pelo advogado Carlos Magno, argumentou que houve um grave erro de identificação. O advogado ressaltou que a prisão foi resultado de falhas nas diligências iniciais, que não confirmaram a identidade correta do acusado. Após a apresentação de provas e a mobilização da família, o juiz decidiu pela revogação da prisão na última terça-feira, 15 de julho.

Jabson foi recebido com alívio por sua família ao deixar o CDP. Ele expressou a intenção de entrar com uma ação indenizatória contra o Estado, enfatizando a necessidade de mais cautela em casos de identificação. O Tribunal de Justiça da Bahia confirmou que a prisão foi revogada devido ao erro na qualificação do custodiado.

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