NotíciasPolítica

18 de jul 2025

Decisão política marca início de genocídio em Gaza, afirma exdiputado palestino

Azmi Bishara denuncia genocídio em Gaza e critica a narrativa israelense, pedindo uma paz justa e urgente para os palestinos.

Intelectual palestino Azmi Bishara, em uma imagem sem datar facilitada pelo Arab Center for Research and Policy Studies (ACRPS), que dirige em Qatar. (Foto: Arab Center for Research and Policy Studies)

Intelectual palestino Azmi Bishara, em uma imagem sem datar facilitada pelo Arab Center for Research and Policy Studies (ACRPS), que dirige em Qatar. (Foto: Arab Center for Research and Policy Studies)

Ouvir a notícia

Decisão política marca início de genocídio em Gaza, afirma exdiputado palestino - Decisão política marca início de genocídio em Gaza, afirma exdiputado palestino

0:000:00

Azmi Bishara, intelectual palestino, criticou a narrativa israelense sobre o direito de defesa, chamando a atual ofensiva em Gaza de genocídio. Em uma videoconferência, ele destacou que a situação não pode ser reduzida aos ataques de Hamas em 7 de outubro de 2023, afirmando que os palestinos continuam sendo as verdadeiras vítimas do conflito.

Bishara, que vive em Doha, Qatar, após deixar Israel em 2007, argumenta que a resposta de Israel foi uma decisão política de guerra total contra Gaza. Ele enfatiza que a propaganda israelense distorce a realidade, apresentando os palestinos como agressores. O intelectual acredita que a compreensão histórica do conflito é essencial para abordar a injustiça que perdura desde a Nakba de 1948.

O autor de "Palestina, uma questão de Justiça e Verdade" propõe que a solução para o conflito deve ser uma paz justa, onde ambos os povos possam coexistir. Ele critica a mentalidade de gueto entre os israelenses, que se sentem ameaçados pelo passado de opressão aos palestinos. Bishara sugere que, apesar das dificuldades, os palestinos estariam dispostos a perdoar, desde que haja um compromisso real com a justiça.

A Reação Internacional

Bishara também comentou sobre a posição dos países árabes em relação ao conflito. Ele acredita que, embora Egito e outros países possam ter o poder de intervir, a falta de vontade política e o medo de represálias limitam suas ações. Segundo ele, os regimes árabes não estão prontos para desafiar a hegemonia dos Estados Unidos, especialmente na era de Donald Trump.

Ele critica a forma como a comunidade internacional, especialmente a Europa, tem lidado com a questão, afirmando que muitos países não reconhecem o que está acontecendo em Gaza como genocídio. Bishara destaca que a falta de uma resposta contundente por parte de líderes mundiais perpetua a injustiça e a opressão dos palestinos.

A análise de Bishara traz à tona a complexidade do conflito e a necessidade urgente de uma abordagem que considere as realidades históricas e sociais, promovendo um diálogo que leve a uma paz duradoura.

Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela