20 de jul 2025
Bolsonaristas nos EUA atacam presidente do STF e sugerem novas sanções de Trump
Bolsonaristas intensificam ataques ao STF após revogação de vistos de ministros pelos EUA, com ameaças de sanções mais severas.

Paulo Figueiredo, neto do último presidente da ditadura, João Figueiredo, e Eduardo Bolsonaro na frente da sede do Departamento de Estado do governo norte-americano (Foto: Reprodução)
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Os ataques de bolsonaristas ao STF (Supremo Tribunal Federal) intensificaram-se, com foco em ministros como Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. A situação se agravou após o governo dos EUA revogar vistos de ministros do STF e seus familiares, medida celebrada por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo.
Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, expressou sua satisfação nas redes sociais, insinuando que ações mais severas podem ser esperadas. Ele afirmou: "Este é só o começo!". A revogação dos vistos ocorreu no mesmo dia em que a PF realizou uma operação na casa de Jair Bolsonaro e Moraes impôs o uso de tornozeleira eletrônica ao ex-presidente.
Figueiredo, neto do último presidente da ditadura militar, também se manifestou, mencionando a possibilidade de sanções mais rigorosas, referindo-se à Lei Magnitsky, que permite punições a estrangeiros por corrupção e violações de direitos humanos. Ele alertou que as próximas semanas podem ser "eletrizantes".
Eduardo Bolsonaro, em suas postagens, fez referência a críticas que recebeu quando seu pai tentou nomeá-lo embaixador nos EUA, destacando ironicamente sua experiência em fritar hambúrgueres. Ele também insinuou que a elite econômica brasileira deve pressionar para mudanças em relação a Moraes.
A assessoria do STF desmentiu informações sobre a filha de Barroso, afirmando que ela reside no Brasil e não nos EUA. Barroso esteve recentemente em Miami, mas não comentou a revogação dos vistos. Fontes indicam que apenas três ministros do STF não foram afetados pela medida.
Os bolsonaristas criticaram a falta de solidariedade de políticos de direita em relação a Bolsonaro e ao STF. Figueiredo insinuou que outros políticos, como os presidentes da Câmara e do Senado, podem ser alvos de sanções, dependendo de suas escolhas políticas. O Departamento de Estado dos EUA não confirmou detalhes sobre a revogação dos vistos.
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