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21 de jul 2025

Brasil defende o Pix como ferramenta de inclusão social e competitividade nos EUA

Brasil se prepara para defender o sistema de pagamentos Pix e abordar questões de etanol em resposta à ação dos EUA.

Argumento para defender o Pix é considerado o 'mais fácil' pelo governo brasileiro (Foto: Adobe Stock)

Argumento para defender o Pix é considerado o 'mais fácil' pelo governo brasileiro (Foto: Adobe Stock)

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BRASÍLIA - O governo brasileiro está se preparando para responder à ação do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), que acusa o Brasil de favorecer o sistema de pagamentos Pix em detrimento de empresas americanas de tecnologia. As alegações incluem também questões relacionadas ao etanol.

Para defender o Pix, o Brasil argumentará que a ferramenta é um instrumento de inclusão social e competitividade. O governo destacará que a crítica dos EUA contrasta com sua tradição de promover inovações tecnológicas. Além disso, o Brasil pretende comparar as políticas de ambos os países em relação às commodities agrícolas, utilizando dados que já foram apresentados à União Europeia nas negociações do Mercosul.

O USTR afirmou que as políticas brasileiras prejudicam empresas americanas, restringem a liberdade de expressão e criam barreiras à inovação. O Brasil, por sua vez, já enviou duas cartas ao governo dos EUA sobre comércio, mas não obteve resposta. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que apresentará alternativas à sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros, que continua sendo uma prioridade nas negociações.

Desmatamento e Etanol

O governo brasileiro também planeja abordar a questão do desmatamento, especialmente com a COP-30 ocorrendo no Brasil. Dados recentes mostram uma redução nos índices de desmatamento, o que será utilizado para reforçar a meta de zerar o desflorestamento até 2030. A menção do etanol nas críticas do USTR não é novidade, já que os EUA têm pressionado por uma redução na tarifa de importação do biocombustível brasileiro, que atualmente é de 18%.

O Brasil argumenta que, em contrapartida, o açúcar brasileiro enfrenta barreiras significativas no mercado americano, com uma cota anual limitada. Além disso, o governo brasileiro pretende destacar que a produção de etanol nos dois países é baseada em matérias-primas diferentes, o que impacta as emissões de carbono.

Com essas estratégias, o Brasil busca não apenas defender suas políticas, mas também abrir espaço para um diálogo mais equilibrado nas relações comerciais com os Estados Unidos.

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