21 de jul 2025
Candidatos se destacam na disputa pela sucessão na CVM
CVM enfrenta incertezas após renúncia de presidente. Otto Lobo assume interinamente e busca apoio para ser nomeado definitivo.

CVM — Foto: Agência Globo
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João Pedro Nascimento renunciou ao cargo de presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), criando um cenário de incertezas sobre a sucessão na autarquia. A saída ocorreu na noite de sexta-feira e já provocou uma corrida por sua vaga.
Otto Lobo, atual diretor da CVM, assumiu a presidência interina e, segundo fontes, já iniciou conversas com o governo para se tornar o presidente definitivo. Lobo, no entanto, nega que esteja buscando essa indicação, afirmando que seu foco é desempenhar bem suas funções interinas. Ele ressaltou que a escolha do novo presidente é uma atribuição do ministro da Fazenda, que submete o nome ao presidente da República.
Além de Lobo, outros nomes estão sendo considerados para a vaga. Marcos Pinto, ex-diretor da CVM e atual secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, é visto como um candidato forte, devido ao seu trânsito no governo. Igor Muniz, presidente da Comissão de Direito Societário da OAB/RJ, também é mencionado, embora esteja cotado para uma vaga de diretor que permanece em aberto desde o ano passado.
A situação é complicada pela imobilidade política que tem caracterizado o governo, que não conseguiu preencher uma vaga na diretoria desde o fim do ano passado. Com a renúncia de Nascimento, a autarquia agora enfrenta a necessidade de indicar um novo presidente e um diretor, além de mais uma vaga que se abrirá no próximo ano. A expectativa é que novos candidatos surjam enquanto a reposição dos cargos se arrasta.
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