21 de jul 2025
Extrema direita utiliza comércio como arma em guerra cultural, afirma Lula
Lula pede união de líderes progressistas e regulamentação das redes sociais para combater a ofensiva da extrema direita na América Latina.

Presidente Lula (PT) após o encontro "Democracia Sempre", no Chile (Foto: Reprodução/YouTube/CanalGov)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o avanço da extrema-direita durante o encontro "Democracia Sempre", realizado em Santiago, Chile, nesta segunda-feira. Lula destacou que esses grupos utilizam o comércio como ferramenta de chantagem e promovem uma guerra cultural, sem recorrer mais à diplomacia tradicional.
Em seu discurso, o presidente afirmou que a extrema-direita, organizada internacionalmente, representa uma nova forma de dissenso antidemocrático. Ele não mencionou diretamente líderes específicos, mas enfatizou que os inimigos da democracia controlam algoritmos e disseminam ódio. "Liberdade de expressão não se confunde com liberdade de agressão", declarou, ressaltando a necessidade de regulamentação das redes sociais.
Lula também criticou a subserviência da extrema-direita latino-americana a antigas hegemonias, afirmando que isso compromete a autodeterminação dos povos. Ele pediu união entre os líderes progressistas da América Latina para enfrentar os desafios impostos por essa polarização política. O evento contou com a presença de outros líderes, como Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia.
Ações Conjuntas
Durante a cúpula, os líderes assinaram uma declaração conjunta que condena a ofensiva internacional da extrema-direita. Embora o comunicado tenha abordado a necessidade de cooperação, não foram apresentadas ações específicas a serem tomadas. Lula enfatizou que a luta pela democracia deve ser uma responsabilidade compartilhada entre governos e cidadãos.
O presidente brasileiro também mencionou a importância de regular as plataformas digitais, que têm sido utilizadas para incitar o ódio e a violência. Ele destacou que a defesa da democracia é essencial para garantir um continente integrado e autônomo, livre das ameaças do extremismo.




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