21 de jul 2025
Sánchez critica a direita no Chile e defende combate à 'internacional do ódio'
Líderes progressistas de Ibero América se unem em Santiago para enfrentar a ascensão da ultradireita e defender a democracia.

Presidentes do Uruguai, Yamandú Orsi; do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva; do Chile, Gabriel Boric; o presidente do Governo, Pedro Sánchez; e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, na cúpula "Democracia sempre" em Santiago do Chile, nesta segunda-feira. (Foto: Pablo Sanhueza (REUTERS))
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Líderes progressistas ibero-americanos se reúnem em Santiago para defender a democracia
Líderes de países como Brasil, Espanha, Colômbia, Chile e Uruguai se encontraram no Palácio de La Moneda, em Santiago, em um evento simbólico que marca a luta pela democracia na América Latina. A reunião, que ocorre em um contexto de crescente polarização política e ascensão da ultradireita, teve como protagonistas o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.
Durante o encontro, Sánchez destacou a necessidade de uma resposta progressista à ultradireita, afirmando que as sociedades enfrentam uma "ameaça real" representada por uma coalizão de interesses entre oligarcas e grupos de extrema direita. O líder espanhol enfatizou que preservar a democracia é uma obrigação moral, não apenas institucional. Ele criticou a direita tradicional, que, segundo ele, tem se alinhado com discursos da ultradireita.
Três áreas de atuação
Os líderes acordaram focar em três áreas principais:
- Fortalecimento das instituições e do multilateralismo.
- Combate à desinformação, promovendo uma governança digital democrática.
- Promoção da igualdade, reconhecendo que a injustiça social alimenta o crescimento da ultradireita.
Sánchez anunciou que a próxima cúpula desse tipo ocorrerá na Espanha em 2026, com a expectativa de incluir mais países. Ele também ressaltou a importância de uma mobilização conjunta entre governos e movimentos sociais para enfrentar os desafios atuais.
Desafios e perspectivas
A reunião em Santiago é vista como um esforço para unir forças progressistas em um momento em que a ultradireita ganha espaço em várias nações. Lula da Silva e outros líderes presentes reafirmaram a importância de um diálogo contínuo e da colaboração entre países para enfrentar a desinformação e promover a justiça social.
O encontro não apenas reforça a posição de Sánchez como um dos poucos líderes progressistas na Europa, mas também busca mobilizar a esquerda em um cenário global cada vez mais desafiador.
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