21 de jul 2025
PT solicita suspensão de mandato e bloqueio de salário de Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro enfrenta pressão crescente para cassação do mandato enquanto busca alternativas para manter suas prerrogativas.

Eduardo Bolsonaro e Lindbergh Farias (Foto: Ailton de Freitas/Ag. O Globo e Gilmar Felix)
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Eduardo Bolsonaro (PL-SP) enfrenta um cenário complicado em sua licença, que se estende desde março. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, solicitou a suspensão do mandato do deputado e o bloqueio de seu salário, alegando que ele está no exterior sem justificativa. A licença de Eduardo terminou no último domingo, totalizando 122 dias afastado das atividades em Brasília.
Farias fundamenta seu pedido com base no regimento da Câmara, que proíbe o pagamento de salários a parlamentares que permaneçam fora do país após o término da licença. O deputado, por sua vez, reafirmou que não renunciará e está buscando alternativas para manter suas prerrogativas, incluindo propostas para o exercício remoto do mandato. Ele declarou em uma transmissão ao vivo que pretende levar seu mandato até pelo menos os próximos três meses.
A situação se complica, pois, se Eduardo não retornar ao Brasil, suas faltas começarão a ser contabilizadas a partir de 4 de agosto, após o recesso parlamentar. Caso atinja o limite de faltas, a cassação do mandato poderá ser declarada pela Mesa Diretora da Câmara. O ex-deputado Chiquinho Brazão, por exemplo, foi cassado após atingir esse limite.
Pressão e Alternativas
A pressão sobre Eduardo aumenta com pedidos de cassação e investigações em andamento. Farias também mencionou que o deputado estaria articulando contra o Brasil durante sua estadia nos Estados Unidos, o que poderia ser considerado obstrução de justiça. Eduardo e seus aliados estão considerando alternativas, como uma licença médica ou uma proposta de lei que permita o exercício remoto do mandato em situações excepcionais.
Enquanto isso, o tempo é curto para Eduardo, que precisa encontrar uma estratégia viável para evitar a cassação e manter sua elegibilidade para futuras eleições. A situação política se torna ainda mais complexa com a resistência de congressistas do Centrão em apoiar manobras que possam beneficiar o deputado.
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