23 de jul 2025
Governo Lula decide apoiar ação contra Israel por genocídio de palestinos
Brasil condena ações de Israel na Palestina e prepara intervenção na Corte Internacional de Justiça sobre genocídio.

Palestinos deslocados em carroças puxadas por burros fogem do distrito de Shejaiya, enquanto Israel intensifica suas operações (Foto: Ahmad Salem / Bloomberg)
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O governo brasileiro, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou profunda indignação em relação à violência contra civis palestinos, tanto na Faixa de Gaza quanto na Cisjordânia. A nota oficial, divulgada pelo Itamaraty, critica as violações sistemáticas dos direitos humanos e do direito internacional humanitário na região.
O Brasil anunciou que está preparando uma intervenção formal na Corte Internacional de Justiça (CIJ), que investiga possíveis atos de genocídio cometidos por Israel. A nota destaca que a comunidade internacional tem assistido a graves abusos, como ataques a infraestruturas civis, incluindo locais religiosos e instalações da ONU, além da violência perpetrada por colonos extremistas.
Entre os incidentes mencionados, estão o incêndio da antiga Igreja de São Jorge e de um cemitério bizantino em Taybeh. O governo brasileiro também condenou os massacres de civis durante a entrega de ajuda humanitária e a utilização da fome como arma de guerra. A chancelaria enfatiza que não há espaço para ambiguidade moral ou omissão política diante da impunidade que compromete a credibilidade do sistema multilateral.
Ação na Corte Internacional
O Brasil está em fase final de elaboração de uma manifestação formal no processo movido pela África do Sul na CIJ, com base na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio. Essa decisão reflete o dever dos Estados de cumprir suas obrigações de direito internacional, considerando que os direitos dos palestinos estão sendo irreversivelmente prejudicados.
A nota ressalta que a situação atual exige uma resposta contundente da comunidade internacional, que não pode permanecer inerte diante das atrocidades em curso. O governo brasileiro reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e a busca por soluções pacíficas para o conflito na região.
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