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24 de jul 2025

Ex-auxiliar de Anderson Torres confirma relatório sobre Lula e Bolsonaro ao STF

Marília Alencar nega direcionamento policial e confirma relatórios de inteligência sobre as eleições de 2022 em depoimento ao STF.

Blitz da PRF na eleição de 2022 (Foto: Reprodução)

Blitz da PRF na eleição de 2022 (Foto: Reprodução)

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Marília Ferreira Alencar, ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, confirmando a encomenda de relatórios de inteligência sobre as eleições de 2022. Ela negou, no entanto, que esses documentos tenham direcionado o policiamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), conforme alegações da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Durante o depoimento, Marília revelou que os relatórios foram solicitados para analisar cidades onde Lula e Bolsonaro obtiveram mais de 75% dos votos. A ex-diretora afirmou que o objetivo era coibir práticas de compra de votos, sem direcionar as ações a um candidato específico. Ela enfatizou que os dados não foram compartilhados com a PRF e que a análise era para uso interno.

A versão de Marília contrasta com a do analista Clebson Ferreira de Paula Vieira, que declarou à PGR que a PRF utilizou os relatórios para direcionar operações no dia das eleições. Segundo Vieira, as blitzes foram realizadas em municípios onde Lula teve forte votação. Marília, por sua vez, alegou que nunca houve intenção de direcionar operações policiais.

Mensagens Reveladoras

A PGR também destacou mensagens encontradas no celular de Fernando de Sousa Oliveira, diretor de Operações do ministério, que indicam um possível favorecimento político. Em um grupo de WhatsApp chamado "EM OFF", Marília comentou sobre a necessidade de reforço policial em Belford Roxo, mencionando a votação expressiva de Lula na região.

Marília alegou que suas mensagens eram brincadeiras e que não havia intenção de direcionar ações da PRF. Ela também se defendeu de acusações de que o então ministro Anderson Torres teria pressionado a Polícia Federal para um policiamento politicamente direcionado. A ex-diretora afirmou que sua área registrou os movimentos de acampamentos golpistas, mas não explicou as falhas de segurança que permitiram os atos de 8 de janeiro.

A ação penal contra Marília e Torres está em andamento, e a PGR continua a investigar as alegações de manobras golpistas durante as eleições.

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