24 de jul 2025
Ex-ministros de Bolsonaro são acusados de traição à nação em nova polêmica
Eduardo Bolsonaro critica ex ministros por negociações nos EUA e defende anistia ampla para condenados pela trama golpista.

Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo estão juntos nos EUA e têm pedido por sanções contra o País. (Foto: Reprodução Inteligência Ltda. via Youtube)
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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou ex-ministros do governo de seu pai, Jair Bolsonaro, após a divulgação de um vídeo em que o blogueiro Paulo Figueiredo os chama de "traidores da pátria". O vídeo foi compartilhado por Eduardo em seu perfil no X (antigo Twitter) na terça-feira, 22. A crítica se refere à participação de Tereza Cristina e Marcos Pontes em uma missão do Senado nos Estados Unidos, que visa negociar a sobretaxa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros.
Figueiredo, no vídeo, afirma que os senadores são "traidores" por defenderem uma anistia ampla para condenados pela trama golpista. Eduardo, em sua publicação, reforçou que os senadores não representam Jair Bolsonaro e que a missão está "fadada ao fracasso". Ele também destacou o "constrangimento" causado pela presença de senadores ligados ao governo Lula, que, segundo ele, têm posturas hostis aos EUA.
Críticas e Propostas
Eduardo Bolsonaro defendeu a concessão de uma anistia ampla e irrestrita para os condenados pela trama golpista, incluindo seu pai, como forma de retirar a sobretaxa. Ele já havia criticado aliados que tentaram reverter as taxas sem mencionar a anistia, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Apesar das críticas, Tereza Cristina se manifestou em seu perfil no X, afirmando que defende "cautela e maturidade" nas negociações sobre tarifas que podem prejudicar o Brasil. Eduardo, por sua vez, argumentou que a missão do Senado ignora os problemas reais do país, promovendo uma "falsa ideia de vitória diplomática".
Reuniões e Sanções
Eduardo Bolsonaro, atualmente autoexilado nos EUA, afirmou ter participado de reuniões com membros do governo americano sobre a questão das tarifas. Ele também pediu sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro do STF, Alexandre de Moraes, utilizando a Lei Magnitsky, que visa punir autoridades de regimes autoritários e envolvidos em crimes graves.
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