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24 de jul 2025

Filipe Martins depõe no STF e se declara preso político em defesa própria

Filipe Martins nega acusações de envolvimento em trama golpista e se declara preso político durante depoimento ao STF.

Filipe Martins (Foto: Reprodução/Instagram)

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Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi interrogado no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 24, em uma ação penal que investiga uma suposta trama golpista. Martins é acusado de elaborar e disseminar uma minuta golpista e de participar de reuniões com autoridades para planejar ações que visavam anular o resultado das eleições de 2022.

Durante o depoimento, Martins negou as acusações e se declarou um preso político, afirmando que foi usado como bode expiatório por Mauro Cid, delator do caso. Ele contestou a veracidade de registros que indicam sua presença em reuniões golpistas e criticou a atuação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O ex-assessor é réu no chamado "núcleo 2" da investigação, que inclui outros cinco acusados.

Martins enfrenta cinco acusações, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PGR alega que o núcleo 2 foi responsável por redigir diretrizes golpistas, que incluíam a prisão de ministros do STF e do presidente do Senado. O tenente-coronel Mauro Cid, em depoimento anterior, confirmou que Martins apresentou a minuta ao ex-presidente Bolsonaro.

Tensão no Interrogatório

O clima durante o interrogatório foi tenso, com o juiz Rafael Henrique Janela Tamai Rocha intervindo em várias ocasiões. Martins e seu advogado, Jeffrey Chiquini, solicitaram o adiamento da sessão para analisar novos depoimentos, mas o pedido foi negado. O ex-assessor argumentou que as acusações contra ele eram infundadas e que a PGR não tinha provas concretas.

Além de Martins, outros réus do núcleo 2 incluem Marcelo Câmara, Silvinei Vasques, Mário Fernandes e Marília de Alencar. A investigação continua, com foco nas ações que buscavam manter Bolsonaro no poder após a eleição de Lula. O desdobramento dos depoimentos e as evidências apresentadas devem influenciar o andamento do processo.

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