Líder do PT critica comparação de Bolsonaro sobre meninas venezuelanas e Trump

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal a pagar R$ 150 mil por danos morais coletivos devido a declarações com conotação sexual envolvendo adolescentes venezuelanas durante a campanha de 2022. A decisão foi anunciada na quarta-feira, 25 de outubro.

Em resposta à condenação, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, fez uma comparação entre Bolsonaro e o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que enfrenta acusações relacionadas a Jeffrey Epstein, um magnata ligado a uma rede de tráfico sexual de menores. Em um vídeo publicado no X, Farias afirmou que ambos pertencem ao "esgoto da extrema-direita mundial" e que estão tentando chantagear o Brasil para proteger Bolsonaro, desrespeitando a democracia.

Farias destacou que, enquanto a popularidade de Trump despenca nos EUA devido a seu envolvimento com Epstein, Bolsonaro enfrenta suas próprias crises. O deputado mencionou que a situação é semelhante à tentativa de golpe no Capitólio, sugerindo que as ações de ambos os ex-presidentes refletem uma estratégia de desestabilização.

Além disso, Farias fez referência a informações recentes do jornal Wall Street Journal, que revelaram que o Departamento de Justiça dos EUA notificou Trump sobre sua menção em documentos relacionados ao caso Epstein. Essa revelação contraria a afirmação de Trump de que não tinha conhecimento sobre sua inclusão nos materiais, aumentando a pressão sobre ele e sua base de apoio.

A condenação de Bolsonaro e as comparações feitas por Farias ressaltam um momento crítico na política brasileira e internacional, onde questões de moralidade e responsabilidade estão em evidência.