Argentina e EUA firmam acordo para entrada sem visto de argentinos
Argentina avança na isenção de visto para os EUA, prometendo impulsionar turismo e economia em meio a desafios internos.

Argentina: Milei inicia acordo para que Argentina não precise mais de visto para entrar nos EUA (Foto: Javier Milei/ X)
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O governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, deu um passo importante em direção à isenção de visto para seus cidadãos que desejam viajar aos Estados Unidos. Na segunda-feira, 28, foi assinado um acordo que inicia o processo para que argentinos possam entrar nos EUA sem a necessidade de visto, uma promessa feita por Milei desde sua posse em dezembro de 2023.
O acordo foi formalizado durante uma reunião de alto nível na Casa Rosada, com a presença da secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, e da ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich. O objetivo é que a Argentina se torne parte do Programa de Isenção de Vistos (VWP), permitindo que cidadãos argentinos visitem os EUA por até 90 dias sem visto, desde que cumpram requisitos de segurança e reciprocidade.
Alberto Föhrig, secretário de coordenação internacional de Segurança, destacou os benefícios da medida, afirmando que a assinatura do acordo representa um avanço significativo nas relações bilaterais. A adesão ao VWP requer que a Argentina mantenha uma taxa de rejeição de vistos inferior a 3% e aceite deportações de seus cidadãos.
Impactos Econômicos e Culturais
A implementação do acordo pode ter um impacto positivo no turismo e na economia argentina, que enfrenta desafios internos. A expectativa é que a isenção de visto abra novas oportunidades para investimentos e parcerias comerciais entre os dois países. Durante a reunião, também foram discutidas colaborações em áreas como comércio e combate ao narcotráfico.
Milei tem buscado alinhar a Argentina com países-chave, visando fortalecer a presença internacional do país. A aproximação com os Estados Unidos é vista como uma estratégia para aumentar a liberdade e a integração entre as nações, refletindo uma nova postura do governo argentino em relação a Washington.
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