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28 de jul 2025

Polícia realiza operação em casa e quartel de PM que matou investigador

Polícia Civil realiza buscas em casas de policiais militares acusados pela morte do investigador Rafael Moura, mas Justiça nega prisão.

Policial civil Rafael Moura da Silva, que foi baleado por homens da Rota, na zona sul de São Paulo (Foto: Reprodução / Estadão)

Policial civil Rafael Moura da Silva, que foi baleado por homens da Rota, na zona sul de São Paulo (Foto: Reprodução / Estadão)

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A Polícia Civil de São Paulo executou, na manhã deste sábado, 26, mandados de busca e apreensão contra dois policiais militares da Rota envolvidos na morte do investigador Rafael Moura, ocorrida em 11 de julho na favela do Fogaréu. O incidente, que resultou na morte do policial, aconteceu durante uma operação em que as equipes da Rota e da Polícia Civil atuavam sem conhecimento mútuo.

Os alvos da operação foram o sargento Marcus Augusto Costa Mendes, autor dos disparos fatais, e Robson Santos Barreto, também da Rota. As buscas ocorreram nas residências dos policiais e em seus armários no quartel, resultando na apreensão de equipamentos eletrônicos e da arma funcional de Marcus Augusto. Apesar do pedido de prisão feito pela Polícia Civil, a Justiça indeferiu a solicitação, mas manteve o afastamento cautelar dos policiais por 90 dias.

Contexto do Incidente

O investigador Rafael Moura, de 38 anos, foi atingido por três tiros durante a operação. Mesmo após se identificar como policial, os disparos continuaram. O áudio das gravações de câmeras corporais registrou os gritos de seus colegas alertando sobre sua condição. Rafael foi encaminhado ao Hospital das Clínicas, onde faleceu cinco dias depois. Outro policial civil, Marcos Santos de Sousa, também foi ferido no mesmo episódio.

A Corregedoria da PM está conduzindo uma apuração interna sobre o caso, que levanta questões sobre a atuação das forças policiais e seu impacto nas taxas de violência. O presidente do Fórum de Segurança, Renato Sérgio de Lima, enfatizou a necessidade de que a polícia seja parte da solução e não do problema, refletindo sobre as consequências das ações policiais em contextos de violência.

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