29 de jul 2025
Lula defende respeito nas relações com os EUA em entrevista ao New York Times
Lula critica tarifas de Donald Trump e reafirma a soberania do Brasil, alertando para os impactos nos consumidores de ambos os países.

O presidente Lula e o americano Donald Trump (Foto: Fotos da AFP)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as tarifas de 50% impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em entrevista ao The New York Times. A medida, que entrará em vigor em 1º de setembro, é vista por Lula como uma afronta à soberania nacional do Brasil e uma tentativa de interferência em questões internas, especialmente relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante a entrevista, Lula destacou que o Brasil não se submeterá a negociações desiguais e que as tentativas de diálogo com o governo americano têm sido ignoradas. Ele afirmou que "o Judiciário é independente" e que o país não deve ser tratado como uma nação inferior. O presidente também alertou que os consumidores americanos serão os mais afetados pelas tarifas, que encarecerão produtos como café e carne.
Lula enfatizou que a relação entre Brasil e Estados Unidos, que dura 201 anos, deve ser baseada em respeito mútuo e não em imposições. Ele criticou a postura de Trump, que, segundo ele, mistura questões comerciais com políticas internas. O presidente brasileiro reafirmou que o Brasil está aberto a novas parcerias comerciais, caso as tarifas sejam mantidas.
Diálogo e Retaliação
O presidente brasileiro mencionou que já designou ministros para estabelecer comunicação com seus equivalentes americanos, mas não obteve resposta. Lula expressou sua disposição para dialogar, ressaltando que a falta de vontade para conversar é o maior obstáculo nas relações bilaterais. Ele também considerou a possibilidade de tarifas de retaliação, embora essa opção não esteja sendo avaliada no momento.
Lula criticou a forma como Trump anunciou as tarifas, utilizando a rede social Truth Social, e pediu que as divergências sejam resolvidas por meio de diálogo. Ele reiterou que o Brasil não aceitará ser tratado como um "país pequeno" e que continuará buscando oportunidades comerciais em outras regiões, como Ásia e Europa.
A declaração de Lula reflete uma postura firme em relação às pressões externas, buscando reafirmar a autonomia do Brasil e a independência de suas instituições. A situação atual evidencia a complexidade das relações comerciais entre os dois países, com desdobramentos que podem impactar o cenário econômico brasileiro.
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