29 de jul 2025
Mulher relata agressão brutal do namorado com mais de 60 socos e ameaça de morte
Igor Cabral é acusado de tentativa de feminicídio após agredir a namorada em elevador, que precisará de cirurgia reparadora.

Homem é preso após espancar namorada com mais de 60 socos no rosto em Natal. (Foto: Reprodução)
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Homem é preso por agredir namorada em elevador em Natal
Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante após agredir sua namorada, de 35 anos, com mais de 60 socos dentro de um elevador em um condomínio em Ponta Negra, Natal. O ataque ocorreu no último sábado, 26, e foi motivado por ciúmes após o agressor visualizar mensagens no celular da vítima.
A mulher, que sofreu fraturas no rosto e no maxilar, precisará passar por cirurgia reparadora. Durante o atendimento médico, ela escreveu um bilhete informando que Igor a ameaçou de morte. As agressões foram registradas por câmeras de segurança, que mostram a intensidade do ataque, mesmo com a vítima já no chão.
Motivação e antecedentes
A discussão entre o casal começou durante um churrasco, quando Igor pediu para ver o celular da namorada. Após visualizar mensagens que o deixaram irritado, ele a agrediu no elevador. A delegada Victória Lisboa, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), revelou que a vítima já havia relatado episódios de violência anteriores, incluindo empurrões e ameaças.
Igor alegou ter tido um "surto claustrofóbico" durante o ataque e afirmou que a namorada o xingou e rasgou sua camisa. A polícia também apurou que ele havia consumido cocaína antes das agressões. A defesa do agressor não foi localizada pela reportagem.
Consequências legais
O caso foi classificado como tentativa de feminicídio, um crime que ocorre quando há intenção de matar uma mulher por ser mulher. Igor Cabral responderá judicialmente por suas ações, que foram consideradas graves pela polícia. A legislação brasileira tem se tornado mais rigorosa em relação à violência doméstica, aumentando as penas para esses crimes.
A advogada da vítima, Caroline Mafra, destacou a importância do suporte psicológico para a mulher, que enfrenta não apenas as lesões físicas, mas também as consequências emocionais do ataque. A situação ressalta a necessidade de intervenções eficazes em casos de violência doméstica, visando a proteção das vítimas.
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