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31 de jul 2025

Líbano pressiona Hezbollah a entregar armas ao Exército sob influência dos EUA

Joseph Aoun pede desarmamento do Hezbollah e propõe ajuda internacional de US$ 1 bilhão para fortalecer o Exército libanês e reconstruir áreas afetadas

O presidente libanês, Joseph Aoun, ouve seu homólogo cipriota durante uma coletiva de imprensa (Foto: Petros Karadjias/AFP)

O presidente libanês, Joseph Aoun, ouve seu homólogo cipriota durante uma coletiva de imprensa (Foto: Petros Karadjias/AFP)

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O presidente do Líbano, Joseph Aoun, solicitou nesta quinta-feira que o Hezbollah e outros grupos políticos entreguem suas armas ao Exército libanês. A pressão dos Estados Unidos para um desarmamento formal do Hezbollah também aumentou. Aoun fez o apelo em um discurso na sede do Ministério da Defesa, destacando a importância de garantir que apenas o Exército e as forças de segurança mantenham armamento.

Simultaneamente, Israel confirmou a realização de ataques a locais utilizados pelo Hezbollah para a fabricação e armazenamento de mísseis no sul do Líbano. O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, afirmou que os alvos incluíam um importante centro de produção de mísseis de precisão do grupo. Aoun enfatizou que é um momento histórico para o Líbano e que todos os partidos devem apoiar a exclusividade das armas nas mãos do Exército.

Os comentários de Aoun surgem após o líder do Hezbollah, Naim Qassem, ter defendido as armas do grupo como parte da força do Líbano. Qassem afirmou que a entrega de armamentos seria uma capitulação a Israel. O Hezbollah, por sua vez, condiciona qualquer discussão sobre desarmamento à retirada total das forças israelenses do Líbano e ao fim dos ataques.

Proposta Libanesa

Aoun também revelou uma proposta enviada aos EUA, que inclui a cessação imediata das hostilidades israelenses e a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano. O presidente libanês pediu que os doadores internacionais contribuam com US$ 1 bilhão anualmente por dez anos para fortalecer o Exército libanês e apoiar a reconstrução das áreas devastadas pela guerra.

A proposta sugere que, em troca do desarmamento do Hezbollah, Israel deve interromper suas operações militares e permitir o retorno dos moradores às suas aldeias. Aoun criticou Israel por obstruir os esforços de reconstrução e por manter ocupações em várias áreas do Líbano.

Desde o cessar-fogo mediado pelos EUA em novembro do ano passado, que encerrou um conflito de dois meses, as tensões permanecem elevadas. Israel continua realizando ataques aéreos, alegando que são necessários para impedir o Hezbollah de reconstituir suas capacidades militares.

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