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15 de ago 2025

Hezbollah critica governo libanês e ameaça com 'guerra civil' contra Israel

Hezbollah alerta sobre risco de guerra civil enquanto governo libanês avança no desarmamento até 2025 sob pressão internacional

Gabinete libanês reunido para discussão de proposta americana de desarmamento do Hezbollah, em Beirute (Foto: Presidência do Líbano/AFP)

Gabinete libanês reunido para discussão de proposta americana de desarmamento do Hezbollah, em Beirute (Foto: Presidência do Líbano/AFP)

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O líder do Hezbollah, Naim Qassem, acusou o governo libanês de colaborar com Israel ao pressionar pelo desarmamento do movimento, alertando sobre o risco de uma guerra civil. As declarações foram feitas em um discurso televisionado, onde Qassem afirmou que o governo está cumprindo ordens dos EUA e de Israel, o que poderia levar a um conflito interno.

Após a guerra de 2024, o Hezbollah, que já foi uma força política dominante no Líbano, viu sua influência diminuir. O governo libanês, sob pressão internacional, planeja desarmar o grupo até 2025. O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, respondeu às acusações de Qassem, afirmando que não há intenção de promover uma guerra civil e que o governo busca a estabilidade do país.

Desarmamento Proposto

O plano de desarmamento, defendido pelos EUA, prevê um processo em quatro fases. Na primeira, que durará 15 dias, Israel e o Hezbollah suspenderão operações militares, enquanto o exército libanês montará postos de vigilância na fronteira. A segunda fase, com duração de 45 dias, incluirá a entrega efetiva das armas pelo Hezbollah e a retirada de algumas posições israelenses.

Na terceira fase, o Hezbollah deve abandonar suas posições ao sul do Rio Litani, conforme estipulado pela resolução 1.701 da ONU. A última fase culminará no desarmamento completo do Hezbollah e de outros grupos armados, garantindo ao Estado libanês o monopólio da defesa.

Consequências e Reações

O Hezbollah, que se autodenomina uma resistência, rejeitou o plano do governo, responsabilizando-o por qualquer surto de violência. Qassem enfatizou que a missão do governo deveria ser a reconstrução do Líbano, não a entrega do país a interesses externos. A situação permanece tensa, com o futuro do Líbano em jogo e as pressões internacionais aumentando.

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