31 de jul 2025
Trump inicia segundo semestre otimista, mas enfrenta desafios econômicos persistentes
Trump avança com cortes de impostos e demissões, enquanto enfrenta críticas por sua gestão econômica e queda na popularidade entre eleitores

Donald Trump na final do Mundial de Clubes: o presidente busca ampliar poderes do cargo, até em eventos; ele quis erguer o troféu junto com o Chelsea (Foto: Buda Mendes/Getty Images)
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Donald Trump, ex-presidente dos EUA, tem ampliado seu poder executivo após recentes vitórias no Congresso e na Suprema Corte. Com a aprovação da chamada "Lei Grande e Bonita", ele conseguiu implementar cortes de impostos e demissões em massa, mesmo com sua taxa de aprovação em queda.
A nova legislação, aprovada com maioria nas duas Casas, permite a Trump avançar em promessas de campanha, como o combate à imigração irregular e a redução de benefícios sociais. A Suprema Corte também facilitou sua atuação, permitindo que medidas do governo sejam aplicadas sem a necessidade de aprovação do Congresso. Isso inclui a possibilidade de fechar agências federais e demitir funcionários.
Apesar das conquistas, a gestão econômica de Trump enfrenta críticas. A inflação, que foi um tema central nas eleições de 2024, permanece controlada, variando entre 2% e 3% ao ano. Analistas alertam que os cortes de gastos podem não compensar a redução da receita governamental, aumentando o déficit orçamentário. A dívida pública dos EUA já ultrapassa 35 trilhões de dólares, representando 124% do PIB.
Trump defende que suas políticas estimularão a economia e aumentarão a arrecadação, mas a incerteza gerada por novas tarifas, especialmente sobre produtos brasileiros, tem impactado os mercados. A expectativa é que essas tarifas elevem os preços para os consumidores americanos, gerando descontentamento.
Além disso, o corte de benefícios sociais pode afetar negativamente a popularidade de Trump, especialmente entre os eleitores mais pobres e latinos. A oposição democrata, dividida, ainda busca uma estratégia eficaz para contrabalançar as ações do governo. Com as eleições de meio de mandato se aproximando, a pressão sobre Trump aumenta, lembrando-o que seu poder é limitado pela vontade do povo.
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