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31 de jul 2025

Venezuela enfrenta mais um ano de opressão e indiferença global

Maduro ignora vitória de Edmundo González Urrutia e mantém repressão, enquanto a crise humanitária e econômica se agrava na Venezuela.

Nicolás Maduro saúda seus seguidores em 28 de julho, em Caracas, Venezuela. (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS)

Nicolás Maduro saúda seus seguidores em 28 de julho, em Caracas, Venezuela. (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/REUTERS)

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A crise na Venezuela se agrava com a recusa de Maduro em reconhecer a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições de 28 de julho de 2024. Apesar de mais de 66% dos votos favoráveis ao novo presidente, o regime de Nicolás Maduro continua a reprimir a oposição e a ignorar os apelos da comunidade internacional por mudanças.

Desde a eleição, a situação demográfica e econômica do país se deteriora rapidamente. O Instituto Nacional de Estatística projetava que a população chegaria a 32,6 milhões em 2020, mas em 2024, o número é de apenas 28,5 milhões, segundo dados do Worldometers. A Organização Internacional para as Migrações estima que cerca de 2,8 milhões de venezuelanos emigraram para a Colômbia, enquanto o ACNUR aponta que 7,9 milhões deixaram o país.

Violência e Corrupção

A violência e o colapso institucional são evidentes. A taxa de homicídios, que era de 21 por 100.000 habitantes em 1998, saltou para 92 em 2017. O regime afirma que atualmente está em 4,1, mas a falta de transparência nos dados oficiais gera desconfiança. A mortalidade infantil, que havia melhorado ao longo dos anos, voltou a subir, atingindo 24,9 mortes por mil nascidos vivos em 2023.

A corrupção também se intensificou. Em 1998, a Venezuela ocupava a 27ª posição no Índice de Percepção de Corrupção, mas em 2024, caiu para a 178ª, apenas acima de Somália e Sudão do Sul. Essa impunidade alimenta organizações criminosas, como o Tren de Aragua, que opera em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos.

A Indiferença Internacional

A indiferença de alguns governos da região e a falta de ação da comunidade internacional têm deixado milhões de venezuelanos sem apoio. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, destacou que Maduro não é o presidente legítimo e o classificou como líder de uma organização narcoterrorista. Entre julho e setembro de 2024, o regime deteve 1.580 opositores, incluindo 114 crianças.

A necessidade de manter a pressão internacional sobre o regime é urgente. A revisão das políticas de deportação dos EUA e a aplicação rigorosa de sanções podem ser fundamentais para criar condições que possibilitem um retorno seguro e digno dos venezuelanos. A situação no país, marcada por uma crise humanitária e política, exige atenção contínua e ação efetiva.

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