Brasil deve se unir para garantir sucesso da COP em Belém, afirma presidente da conferência
Altos preços de hospedagem em Belém geram crise antes da COP30; governo busca soluções para evitar transferência do evento

André Corrêa do Lago, presidente da COP30, durante reuniões climáticas em Bonn, Alemanha (Foto: Du Zheyu - 19.jun.25/Xinhua)
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O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, reafirmou que a conferência da ONU sobre mudanças climáticas ocorrerá em Belém, Brasil, em novembro, apesar das preocupações com os altos preços de hospedagem. Diárias chegam a R$ 27 mil, levando alguns países a solicitar a transferência do evento. Corrêa do Lago enfatizou que não há um "plano B" e que a realização da cúpula na capital paraense é um ato corajoso do governo brasileiro.
Durante um evento da Aya Earth Partners, o embaixador destacou a importância da unidade nacional em torno da COP30. Ele afirmou que as divergências internas não devem enfraquecer o país, mas sim ser usadas para encontrar soluções. A escolha de Belém como sede reflete a realidade de um grande país em desenvolvimento, que não optou por locais mais turísticos.
A situação da hospedagem gerou críticas ao setor hoteleiro, que tem cobrado tarifas excessivas. Corrêa do Lago mencionou que o governo está tentando negociar com empresários para reduzir os preços. Uma carta assinada por 25 países sugere que, se os custos não forem ajustados, o evento deve ser parcialmente transferido para outro local.
A organização da COP30 informou que Belém possui 53 mil leitos disponíveis, superando a demanda necessária. Contudo, uma pesquisa revelou que menos de 10% dos quartos estão abaixo de US$ 600 (cerca de R$ 3.322), com muitos valores ultrapassando US$ 8.000 (R$ 44,3 mil). A situação é considerada crítica, e o governo brasileiro se comprometeu a buscar soluções em uma reunião marcada para o dia 11.
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