Países com taxas elevadas de residência legal atraem imigrantes em busca de vistos ouro
EUA impõem taxa de até US$ 15 mil para visitantes temporários de países com falhas documentais e reformulam visto EB 5 para investidores ricos

Prédio da Bolsa de Nova York, em Wall Street (Foto: Michael Nagle / Bloomberg)
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O governo dos EUA anunciou um novo programa-piloto que exigirá uma taxa de até US$ 15 mil para visitantes temporários de países com falhas na verificação de documentos. A medida, que visa combater a imigração ilegal, será aplicada por um período de 12 meses e abrange cidadãos de nações que oferecem cidadania por investimento sem exigência de residência física. O valor da taxa será reembolsado apenas se o viajante deixar o país dentro do prazo estipulado e utilizar aeroportos específicos.
Além disso, o ex-presidente Donald Trump revelou planos para reformular o visto EB-5, criando um novo “visto gold” voltado a investidores de alto poder aquisitivo. Essa iniciativa se alinha a uma tendência global, onde países competem para atrair investidores dispostos a pagar altos valores em troca de residência legal. O conceito de “golden visa” é comum em diversas nações, com exigências que variam significativamente.
Impacto nas Políticas de Imigração
Enquanto os EUA impõem barreiras para turistas de países em desenvolvimento, outras nações, como Portugal e Itália, oferecem programas de residência mais acessíveis para investidores. O programa português, por exemplo, continua a ser uma das opções mais populares na Europa, enquanto a Itália apresenta diversas modalidades para atrair capital estrangeiro. Em contrapartida, países como Singapura e os Emirados Árabes Unidos estabelecem requisitos rigorosos para investidores, exigindo altos volumes de patrimônio e investimentos financeiros.
Essas mudanças nas políticas de imigração refletem uma busca por segurança e controle, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos tentam se posicionar no mercado global de atração de investimentos. A expectativa é que a nova regra entre em vigor no dia 20 de agosto. O Brasil, que não integra o Programa de Isenção de Vistos dos EUA, poderá ser afetado, embora a lista oficial de países ainda não tenha sido divulgada.
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