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06 de ago 2025

Aderência ao programa que troca SUS por dívidas é de apenas 3% entre hospitais privados

Hospitais privados e filantrópicos começam a atender pacientes do SUS, mas adesão ainda é baixa e concentrada no Sudeste.

Como parte do Agora Tem Especialistas, planos de saúde poderão trocar dívidas por atendimento a pacientes do SUS. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Como parte do Agora Tem Especialistas, planos de saúde poderão trocar dívidas por atendimento a pacientes do SUS. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Até agosto, 101 hospitais privados e filantrópicos aderiram ao programa federal Agora Tem Especialistas, que permite o atendimento de pacientes do SUS em troca de abatimento de dívidas. Este número representa apenas 3% das 3.537 instituições que devem à União, totalizando uma dívida de R$ 34,1 bilhões, conforme o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A maioria das adesões está concentrada no Sudeste, com 45 hospitais.

O programa, anunciado em abril, visa reduzir filas na saúde pública e foi definido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como uma prioridade. A adesão foi aberta em 4 de julho, e os atendimentos estão previstos para começar em agosto. Os hospitais devem oferecer serviços em áreas como oftalmologia, cardiologia, otorrino, pediatria, ginecologia e oncologia. O valor mínimo para adesão é de R$ 100 mil mensais, com um teto de R$ 2 bilhões por ano para abatimentos.

Expansão para Planos de Saúde

Além dos hospitais, o Ministério da Saúde também abriu a adesão para planos de saúde, permitindo que operadoras credenciem hospitais para atender pacientes do SUS. Essa medida busca aumentar a oferta de serviços especializados, especialmente em regiões com alta demanda e poucas instituições. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a maioria dos médicos especialistas e equipamentos para exames complexos está na rede privada.

Os pacientes do SUS não poderão escolher entre hospitais ou operadoras privadas. O encaminhamento será feito pelo complexo regulatório que gerencia as filas na rede pública. Com essa iniciativa, o governo espera melhorar o acesso à saúde e aliviar a pressão sobre o sistema público.

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