Bolsonaro recorre da prisão e Moraes encaminha caso para a Primeira Turma
Defesa de Jair Bolsonaro alega que não houve violação das restrições e pede revisão da prisão domiciliar imposta por Moraes

Fim da obstrução da oposição tem polícia legislativa, deputado resistindo e Motta cercado (Foto: Reprodução)
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão domiciliar. A medida foi imposta após alegações de que Bolsonaro violou restrições ao interagir indiretamente em manifestações no dia 3 de setembro.
No recurso, os advogados argumentam que não houve descumprimento das medidas cautelares e que a saudação de Bolsonaro a manifestantes em Copacabana não deve ser considerada uma violação. Eles sustentam que o ex-presidente não pode ser responsabilizado por atos de terceiros, como seus apoiadores, que o mencionaram durante os protestos.
Análise do Recurso
O agravo será analisado pela Primeira Turma do STF, composta por Cármen Lúcia, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e o próprio Moraes. A expectativa é que a maioria do colegiado rejeite o recurso, uma vez que decisões monocráticas são geralmente mantidas pelo plenário. Antes da análise, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deverá se manifestar sobre o pedido.
A decisão de Moraes para a prisão domiciliar foi baseada na constatação de que Bolsonaro burlou restrições ao utilizar redes sociais de terceiros para veicular mensagens que incitavam ataques ao STF. O ministro observou que o ex-presidente havia violado as medidas impostas desde 18 de julho.
Situação Atual de Bolsonaro
Após a determinação de prisão domiciliar, foram autorizadas visitas familiares ao ex-presidente, que poderá receber filhos e netos sem necessidade de autorização prévia. O senador Ciro Nogueira foi um dos primeiros a visitá-lo, relatando que Bolsonaro se encontra triste, mas esperançoso em superar a situação.
A defesa continua a insistir que a participação indireta em manifestações não deve ser considerada uma violação das restrições impostas, ressaltando a complexidade da situação e a falta de controle sobre as ações de seus apoiadores.
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