11 de ago 2025
Águas-vivas obrigam usina nuclear da França a interromper suas operações
Usina nuclear de Gravelines enfrenta interrupção por infestação de águas vivas, mas EDF garante segurança e retorno das operações em breve

A usina nuclear de Gravelines é resfriada por um canal conectado ao Mar do Norte - Foto: Getty Images
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A usina nuclear de Gravelines, a maior da França e da Europa Ocidental, paralisou quatro de seus seis reatores nesta segunda-feira, 11 de agosto, devido a uma infestação de águas-vivas que obstruiu o sistema de resfriamento. O incidente ocorreu entre as 23h de domingo e as 6h20 de segunda-feira, quando as unidades 2, 3, 4 e 6 foram desligadas automaticamente, seguindo os protocolos de segurança.
A empresa EDF, responsável pela operação da usina, assegurou que a situação não representa riscos à segurança das instalações, do meio ambiente ou dos trabalhadores. Os dois reatores restantes já estavam fora de operação para manutenção, resultando na interrupção total das atividades da usina. A EDF informou que as equipes estão mobilizadas para realizar diagnósticos e intervenções necessárias para reiniciar as operações.
Impacto e Medidas
Gravelines, localizada entre Dunkirk e Calais, possui seis reatores com capacidade de 900 megawatts cada. A usina é crucial para o fornecimento energético da região. A EDF destacou que a presença "massiva e imprevisível" de águas-vivas nos filtros das estações de bombeamento foi a causa principal da interrupção. A empresa também afirmou que as intervenções visam garantir que a usina retorne à operação com total segurança.
O fenômeno das águas-vivas tem se intensificado nos últimos anos, especialmente em águas mais quentes, o que pode resultar em mais incidentes como o ocorrido em Gravelines. Especialistas alertam que o aquecimento global está ampliando a janela reprodutiva dessas criaturas, aumentando sua população nas costas da França.
Retorno das Operações
Um porta-voz da EDF declarou que as operações devem ser retomadas em 14 de outubro. Ele também garantiu que a situação em Gravelines não causará escassez de energia, uma vez que outras fontes de geração estão em operação no país. A usina, que deve receber dois novos reatores EPR2 até 2040, continua sendo um pilar fundamental para a matriz energética francesa.
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