CotidianoMeio Ambiente

14 de ago 2025

A Via Láctea pode estar a caminho do desaparecimento em bilhões de anos

Estudo revela que colisão entre Andrômeda e Via Láctea pode formar nova galáxia elíptica em 10 bilhões de anos, após a morte do Sol

A CAMINHO - Andrômeda: quando e se houver colisão, o Sol já terá desaparecido assim como a vida na Terra (Foto: Nasa/AFP/VEJA)

A CAMINHO - Andrômeda: quando e se houver colisão, o Sol já terá desaparecido assim como a vida na Terra (Foto: Nasa/AFP/VEJA)

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A colisão entre a galáxia Andrômeda e a Via Láctea, onde se localiza a Terra, é um tema de grande interesse científico. Um novo estudo, publicado na Nature Astronomy, revela que a chance de um impacto é de 2% em 5 bilhões de anos, aumentando para 50% em 10 bilhões. A pesquisa foi realizada por uma equipe liderada por Till Sawada, da Universidade de Helsinque, utilizando dados do telescópio Hubble e do Gaia.

Os cientistas realizaram 100 mil simulações para chegar a essas conclusões. Caso a colisão ocorra, é provável que aconteça após a morte do Sol, que deve começar a se expandir em 1 bilhão de anos ou até 6 bilhões de anos. A morte do Sol, a estrela mais brilhante vista da Terra, resultaria no fim da vida no planeta, tornando a colisão entre as galáxias um evento sem vida.

Formação de uma Nova Galáxia

Se a colisão realmente acontecer, ela deve resultar na formação de uma nova galáxia elíptica, fruto da fusão das estrelas de ambas as galáxias. Especialistas acreditam que essa nova estrutura será organizada, similar ao Grupo Local, que inclui cerca de 50 galáxias, entre elas a Via Láctea.

Pesquisadores da Universidade Nacional Australiana também estão investigando se colisões desse tipo são comuns ou se representam uma anomalia cósmica. Essa informação pode ser crucial para entender a evolução das galáxias. Existem várias teorias sobre como as galáxias se formam, desde a ideia de uma única nuvem massiva de gás até a junção lenta de estrelas e astros menores ao longo de bilhões de anos.

Esses estudos não apenas ampliam nosso conhecimento sobre o futuro do universo, mas também ajudam a esclarecer como as galáxias evoluem ao longo do tempo.

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