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Mulheres enfrentam diagnósticos errôneos de histeria e ansiedade por problemas de saúde

Estudo revela que mulheres ainda estão sub-representadas em ensaios clínicos de doenças cardiovasculares, afetando diagnóstico e tratamento

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Elizabeth Comen, autora do livro 'No seas exagerada', em uma imagem cedida pela editorial (Foto: Reprodução)
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  • Um estudo recente revelou a sub-representação das mulheres em ensaios clínicos de doenças cardiovasculares, o que impacta o diagnóstico e tratamento dessas condições.
  • Historicamente, as mulheres enfrentaram preconceitos em relação ao uso de bicicletas e à prática de esportes, com a medicina frequentemente ignorando suas necessidades de saúde.
  • A oncóloga Elizabeth Comen, em seu livro “No seas exagerada”, critica a desconsideração da medicina em relação ao corpo feminino e a falta de informação sobre a importância da força muscular para a saúde das mulheres.
  • A inclusão de mulheres em pesquisas médicas só foi exigida a partir de mil novecentos e noventa e três nos Estados Unidos, evidenciando a falta de dados sobre saúde feminina.
  • Comen destaca avanços no tratamento do câncer de mama e a crescente conscientização sobre doenças que afetam exclusivamente as mulheres, como a endometriose.

Recentemente, um estudo destacou a sub-representação das mulheres em ensaios clínicos de doenças cardiovasculares, um problema que persiste e afeta o diagnóstico e tratamento dessas condições. Historicamente, as mulheres enfrentaram preconceitos em relação ao uso de bicicletas e à prática de esportes, com a medicina frequentemente ignorando suas necessidades de saúde.

A oncóloga Elizabeth Comen, em seu livro “No seas exagerada”, aborda como a medicina tem um legado de desconsideração em relação ao corpo feminino. Ela menciona que, até pouco tempo atrás, o treinamento de força era desencorajado para mulheres, o que prejudicou sua saúde. A força muscular é fundamental para a longevidade, e a falta de informação sobre isso ainda persiste entre profissionais de saúde.

Comen também critica a inclusão tardia de mulheres em pesquisas médicas. Somente em 1993 foi exigida a participação feminina em ensaios clínicos financiados pelo governo nos Estados Unidos. A falta de dados sobre saúde feminina é evidente, como demonstrado na ausência de critérios que considerem a menstruação em estudos de vacinas, o que gerou insegurança entre muitas mulheres.

Além disso, a médica ressalta que questões como o estresse e a vergonha em relação à saúde feminina ainda são comuns. Muitas mulheres se sentem desvalidas em suas queixas, frequentemente rotuladas como histéricas ou ansiosas. Essa percepção errônea pode levar a diagnósticos inadequados e à falta de tratamento adequado.

Por fim, Comen destaca os avanços na saúde feminina, especialmente no tratamento do câncer de mama, que melhorou significativamente nos últimos anos. A crescente conscientização sobre doenças que afetam exclusivamente as mulheres, como a endometriose, é um passo importante para garantir que suas necessidades de saúde sejam finalmente atendidas.

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