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Intoxicação alimentar no Natal: como evitá-la, explica microbiologista

O risco de intoxicação alimentar aumenta no Natal; evitar contaminação depende de verificar datas, não lavar aves, cozinhar completamente e refrigerar sobras

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
Fotografia de uma mulher segurando uma colher e regando um frango assado com óleo, preparando a ceia de Natal, jantar de Natal em família, ocasião especial, comida caseira.
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  • No Natal, intoxicação alimentar é mais comum e muito associada a aves cruas, com campylobacter e salmonella entre as causas mais frequentes no Reino Unido.
  • Não lavar aves cruas e cozinhar bem a ceia até atingi 75 °C; recheio deve ser preparado separadamente para reduzir contaminação.
  • Higiene na cozinha é essencial: lave as mãos após manusear carne crua e desinfete superfícies para evitar contaminação cruzada.
  • Verifique datas de validade, descarte itens com cheiro ou aparência estranha; conserve sobras na geladeira a 0–5 °C e consuma em até dois dias ou congele por até três meses.
  • Gastronomia fora de casa aumenta o risco (em torno de 60% dos casos); buffets costumam ter risco adicional, por isso mantenha alimentos quentes acima de 60 °C ou refrigerados.

Durante o Natal, a intoxicação alimentar ganha notoriedade devido ao aumento de refeições em família, aves cruas e buffets. O risco é maior quando há preparo de aves, como o peru, e geladeiras superlotadas. A origem costuma ser bacteriana, associada a Campylobacter e Salmonella.

Casos no Reino Unido costumam registrar aumento sazonal durante as festas, com mais de 2,4 milhões de intoxicações anuais. A relação entre o período festivo e a preparação de aves é apontada por agências de saúde como fator contributivo para o crescimento dos casos.

Entre os grupos mais vulneráveis estão crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com o sistema imunológico comprometido. Os sintomas típicos incluem náuseas, vômitos, diarreia, febre e mal-estar generalizado.

Não verificar as datas de validade

No Natal, geladeiras ficam cheias e compras são antecipadas. Itens com data de validade “consumir até” devem ser mantidos na refrigeração correta e consumidos dentro do prazo. Produtos vencidos apresentam maior risco de contaminação.

Itens com embalagem inchada, cheiro estranho ou aparência incomum não devem ser consumidos, mesmo que ainda estejam dentro do prazo. Esses sinais indicam possível contaminação e a orientação é descartar.

Descongelar ou lavar aves

Aves de grande porte necessitam de dias para descongelar na geladeira. A ideia de cozinhar descongelando de última hora aumenta o risco de cozimento desigual e bactérias no centro da carne.

Lavar aves cruas é desnecessário e pode espalhar bactérias para superfícies, mãos e outros alimentos, provocando contaminação cruzada. Aves já chegam limpas em supermercados e açougues.

Cozinhar bem a ceia

Bactérias podem estar distribuídas por toda a carne, não apenas na superfície. Siga as instruções da embalagem e respeite o tempo de cozimento, especialmente quando há recheio.

Para garantir segurança, utilize um termômetro de alimentos. A temperatura interna deve atingir pelo menos 75 °C na parte mais grossa da ave. Recheios podem exigir tempo adicional de cozimento.

Higiene na cozinha

Mantenha higiene ao manusear carne crua, aves, peixes ou vegetais. Lave as mãos com água e sabão após manuseio e desinfete tábuas, facas e superfícies para evitar contaminação cruzada.

Não prepare refeições para outras pessoas se estiver com vômitos ou diarreia, especialmente diante de vírus altamente contagiosos.

Armazenamento das sobras

A refrigeração deve manter temperatura entre 0 e 5 °C. Em cozinhas sobrecarregadas, a temperatura interna pode subir, favorecendo bactérias.

Sobras devem ser resfriadas, cobertas e refrigeradas em até duas horas. Em ambiente frio, podem durar até dois dias na geladeira ou ser congeladas por até três meses a -18 °C.

Jantares fora de casa e buffets

Cerca de 60% dos casos no Reino Unido estão ligados a alimentos consumidos fora de casa. Buffets apresentam riscos por exposição prolongada de alimentos perecíveis.

Itens quentes devem ficar acima de 60 °C e frios sob refrigeração adequada. Ao transportar sobras, mantenha refrigerado e reaqueça até ficarem bem quentes antes de consumir.

Seguir essas orientações ajuda a reduzir o risco de intoxicação durante as festas. Além dos riscos alimentares, cuidados com o ambiente também são recomendados para feriados seguros.

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