Agressões no Parque Ibirapuera geram preocupação entre frequentadores e autoridades

Mulheres têm relatado agressões no Parque Ibirapuera, em São Paulo, especialmente na pista de corrida. Esses episódios, que incluem empurrões e hostilizações, têm gerado preocupação entre frequentadoras. Apesar das denúncias nas redes sociais, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não encontrou boletins de ocorrência registrados sobre os casos.

A SSP informou que intensificou a segurança no parque, que é um dos principais espaços de lazer da cidade. A advogada Monique Sandy, que corre diariamente no local, mencionou ter presenciado uma agressão e expressou sua indignação, destacando que frequentemente mulheres estão envolvidas em tais incidentes. A publicitária Michelly Felipe também compartilhou sua experiência de violência durante a corrida.

Medidas de Segurança

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) é responsável pela segurança do parque e recomenda que vítimas ou testemunhas de agressões procurem os postos de atendimento disponíveis. É fundamental registrar um boletim de ocorrência, que pode ser feito em qualquer delegacia ou pela delegacia eletrônica. O registro é crucial para que a polícia possa investigar os casos.

A Urbia, concessionária que administra o Parque Ibirapuera, se manifestou sobre as denúncias, afirmando que a violência contra mulheres é inaceitável. A empresa anunciou a instalação de postos fixos de vigilância e a realização de rondas com bicicletas, motos e carros. Além disso, 248 câmeras foram instaladas para monitoramento contínuo.

Importância da Denúncia

A Urbia enfatizou que denunciar é um ato de coragem e essencial para romper o ciclo de agressões. Até o momento, os agressores não foram identificados, e as vítimas frequentemente interrompem suas atividades, dificultando a identificação dos responsáveis. A segurança no Parque Ibirapuera é uma prioridade, e as autoridades estão atentas às preocupações da comunidade.