CotidianoSaúde

14 de ago 2025

Frequentadores do Ibirapuera relatam agressões e clima de medo no parque

Aumentam os relatos de agressões a mulheres no Parque do Ibirapuera, levando autoridades a reforçar a segurança na área.

Gleice Koyama, 41 anos, conta que foi agredida por um corredor durante treinamento no Parque do Ibirapuera, em abril. (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

Gleice Koyama, 41 anos, conta que foi agredida por um corredor durante treinamento no Parque do Ibirapuera, em abril. (Foto: Tiago Queiroz/Estadão)

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Agressões a mulheres no Parque do Ibirapuera geram preocupação

Nos últimos meses, o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, tem sido cenário de agressões a mulheres durante atividades físicas. Recentemente, a artesã Gleice Koyama, de 41 anos, foi agredida com um soco no olho enquanto corria, resultando em um trauma significativo. Gleice, que costumava frequentar o parque regularmente, decidiu interromper seus treinos após o incidente, que a deixou em estado de choque.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado intensificou o patrulhamento na área, enquanto a Secretaria Municipal de Segurança Urbana confirmou o reforço nas rondas durante os horários de maior movimento. A concessionária Urbia, responsável pela administração do parque, repudiou as agressões e lamentou os incidentes.

Relatos de outras vítimas

Além de Gleice, outras mulheres também relataram agressões. A gerente internacional de vendas Noelle Pessoa sofreu uma colisão com um corredor, que a ameaçou após o incidente. Outra ocorrência envolveu Mary Alencar Lopes, de 67 anos, que quebrou o braço após ser empurrada por um corredor. Esses relatos evidenciam um padrão preocupante de violência no parque.

Nas redes sociais, diversas mulheres compartilharam experiências semelhantes, como uma corredora que recebeu uma cotovelada de um homem e outra que testemunhou um ciclista agredindo uma corredora. Esses episódios levantam questões sobre a segurança das mulheres durante atividades físicas em espaços públicos.

Medidas de segurança

A Urbia informou que possui mais de 250 câmeras de segurança e postos de vigilância no parque. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana destacou que as ações de patrulhamento foram intensificadas, mas as vítimas continuam a exigir medidas mais eficazes para garantir um ambiente seguro.

As agressões no Parque do Ibirapuera refletem um problema maior de segurança na cidade, com moradores preocupados e clamando por ações que coíbam a violência. A situação se torna insustentável para muitos frequentadores, que buscam um espaço seguro para a prática de atividades físicas.

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