Distrito Federal

Investigação sobre corrupção envolve a R7 Facilities após demissões polêmicas

A Controladoria Geral da União (CGU) instaurou um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra a R7 Facilities por possíveis violações à Lei Anticorrupção. A R7 Facilities demitiu funcionários que protestaram por salários atrasados, gerando polêmica e investigação do Ministério Público do Trabalho (MPT). As demissões ocorreram após protestos em frente ao Ministério dos Direitos Humanos, com alegações de coerção. A CGU investiga contratações de serviços terceirizados e possíveis fraudes em licitações. Se responsabilizada, a R7 poderá enfrentar sanções financeiras e restrições de contratos com a Administração Pública.

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A Controladoria Geral da União (CGU) instaurou um Processo Administrativo de Responsabilização (PAR) contra a R7 Facilities em 23 de janeiro de 2024. Além da R7, outras duas empresas do Distrito Federal também serão investigadas por possíveis violações à Lei Anticorrupção e de Licitações. As investigações se concentram em contratações de serviços terceirizados com órgãos da Administração Pública Federal, com suspeitas de uso de declarações falsas e manipulação em licitações.

Recentemente, a R7 Facilities enfrentou polêmica ao demitir funcionários que protestaram contra salários atrasados. Ao menos oito trabalhadores dos ministérios das Mulheres, dos Direitos Humanos e da Igualdade Racial foram demitidos. Uma ex-funcionária relatou que foi coagida a assinar uma carta de demissão após participar de protestos e reuniões com deputados e sindicalistas, caracterizando a demissão como uma "punição política".

O Ministério Público do Trabalho (MPT) investigará as demissões, enquanto a Procuradoria-Regional do Trabalho da 10ª Região (PRT-10) já apurava a demora nos pagamentos. A R7 Facilities, em nota, negou que houve desligamento em massa e reafirmou seu compromisso com colaboradores e clientes. Até o momento, a empresa não se manifestou sobre as investigações da CGU.

Caso a responsabilização da R7 seja confirmada, o processo poderá resultar em sanções financeiras que variam de 0,1% a 20% do faturamento bruto de 2024, além de restrições para contratar com a Administração Pública. A CGU também publicará uma nota informando ao público sobre a condenação, se houver.

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