20 de jan 2025
Crescimento das vendas de livros cristãos destaca resiliência do mercado editorial brasileiro
O mercado literário cristão no Brasil cresceu 4,5% em 2023, representando 17% do total. Em 2024, a Editora Mundo Cristão teve um aumento de 46% nas vendas, destacando se. A venda de devocionais e itens complementares tem impulsionado o setor significativamente. Editoras seculares também estão investindo em livros religiosos, ampliando o alcance. Expectativas positivas para o futuro, com a literatura cristã se consolidando na sociedade.
Foto: Reprodução
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A procura por livros religiosos no Brasil tem apresentado um crescimento significativo, refletindo uma demanda crescente por conhecimento e fortalecimento da fé. Segundo a pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro de 2023, o subsetor de livros religiosos destacou-se com um aumento de 4,5% nas vendas em comparação a 2022, representando cerca de 17% do mercado editorial nacional. Elton Melo, presidente da Associação de Editores Cristãos (Asec), expressou otimismo quanto à expansão do setor, especialmente com o aumento das Igrejas evangélicas no país.
Renato Fleishner, da Editora Mundo Cristão, relatou um crescimento de 46% nas vendas do primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa tendência de alta não se limita a uma única editora, já que outras também estão registrando aumentos expressivos. Renan Menezes, da Editora Vida, destacou que o público cristão é um dos que mais lê, com a leitura devocional ganhando destaque, o que tem impulsionado as vendas.
A pandemia foi um fator crucial para a busca por livros religiosos, além do sucesso dos devocionais e da ficção cristã. Marcela Passos, da Editora Central Gospel, observou que a ampliação do marketing editorial, incluindo kits de produtos complementares, tem atraído mais leitores. A venda de livros físicos também se beneficiou do aumento das vendas online, que cresceram 21,5% em 2023, mostrando uma adaptação das editoras às novas formas de consumo.
O futuro do mercado editorial cristão parece promissor, com editores como Renato Fleishner enfatizando a necessidade de políticas públicas para incentivar a leitura. Marcela Passos acredita que o público cristão continuará buscando aprofundamento em temas religiosos, enquanto Eduardo Proença observa que o interesse por livros religiosos transcende o público cristão, refletindo uma demanda mais ampla na sociedade. Renan Menezes finaliza com uma perspectiva positiva, ressaltando que o crescimento dependerá do trabalho das editoras e das igrejas locais.
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