24 de jan 2025
Petrobras pode iniciar produção da plataforma Almirante Tamandaré em Búzios na próxima semana
A Petrobras pode iniciar a produção da plataforma FPSO Almirante Tamandaré na próxima semana, com capacidade de 225 mil barris por dia. A unidade, a maior do Brasil e da América Latina, se juntará a outras cinco plataformas em Búzios, segundo maior campo produtor do país. A empresa aguarda aprovação do Ibama para explorar a Bacia da Foz do Rio Amazonas, um processo que se arrasta há dez anos. Sylvia dos Anjos destacou a importância da Margem Equatorial para o futuro da produção de petróleo no Brasil. A diretora acredita que declarações de Donald Trump não afetarão os planos da Petrobras, que se mantém focada no mercado brasileiro.
Logotipo da estatal brasileira de petróleo Petrobras em sua sede no Rio de Janeiro, Brasil (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
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A Petrobras pode iniciar a produção da plataforma FPSO Almirante Tamandaré no campo de Búzios, na Bacia de Santos, já na próxima semana, conforme afirmou a diretora de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos, em evento no Rio de Janeiro. Inicialmente, a operação estava prevista para o final de 2024 ou início de 2025. A plataforma tem capacidade para produzir até 225 mil barris de óleo por dia e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás diariamente.
O FPSO Almirante Tamandaré, que chegou ao Brasil no ano passado, se juntará a outras cinco plataformas em operação no campo de Búzios, que é o segundo maior produtor do país, atrás apenas do campo de Tupi. Anjos destacou que a nova unidade é a maior plataforma do Brasil e da América Latina, e sua produção deve aumentar gradativamente até atingir a capacidade total.
Em relação à exploração de novas áreas, a diretora expressou otimismo quanto à obtenção de licença do Ibama para avançar na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá, ainda no primeiro trimestre de 2024. A Petrobras aguarda uma resposta do órgão sobre um pedido de reconsideração feito em 2023, após a negativa de uma licença de perfuração. Anjos mencionou que a empresa está finalizando um centro de resgate em Oiapoque, no Amapá, como parte das exigências do Ibama.
Por fim, ao ser questionada sobre os impactos das declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre aumento da produção de petróleo, Anjos afirmou que isso não deve afetar os planos da Petrobras. Ela ressaltou que a empresa possui um plano robusto focado no Brasil e que, embora uma queda nos preços do petróleo possa reduzir lucros, beneficiaria os consumidores com preços mais baixos na gasolina.
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