16 de fev 2025
Almirante Tamandaré inicia operações e promete revolucionar produção no pré-sal brasileiro
A unidade Almirante Tamandaré iniciou operações no Campo de Búzios, prometendo alta produção. Com capacidade de 225 mil barris/dia, a unidade é a maior do Brasil em alto mar. Petrobras descobriu novas reservas em poço a 1.940 metros de profundidade na área. A plataforma utiliza tecnologias de descarbonização, reduzindo emissões de gases. O ministro de Minas e Energia destacou a importância da unidade para a energia sustentável.
FPSO Almirante Tamandare (Foto: SBM/Divulgação)
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A Almirante Tamandaré, a maior unidade produtiva de petróleo em alto-mar do Brasil, iniciou suas operações no Campo de Búzios, na Bacia de Santos, neste sábado (15). Localizada a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro, a plataforma tem capacidade para processar até 225 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás natural diariamente. A unidade explorará 15 poços, incluindo sete produtores de óleo e seis injetores de água e gás, todos interligados por infraestrutura submarina.
O Campo de Búzios é um dos mais promissores do pré-sal brasileiro, uma área rica em reservas petrolíferas localizadas em águas ultraprofundas, entre 5 mil e 7 mil metros de profundidade. A Petrobras espera que o campo se torne seu maior produtor, com potencial para superar 1,5 milhão de barris por dia. A presidenta da companhia, Magda Chambriard, afirmou que a Almirante Tamandaré contribuirá para atingir a meta de 1 milhão de barris diários até o segundo semestre de 2025.
A unidade, afretada da SBM Offshore, destaca-se por sua capacidade produtiva superior à média do setor, que é de cerca de 150 mil barris diários. Além disso, incorpora tecnologias de descarbonização, visando a redução das emissões de gases de efeito estufa. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a importância da plataforma para a expansão da produção nacional, enfatizando seu compromisso com práticas sustentáveis.
O início das operações coincidiu com a identificação de novas reservas de petróleo em um poço do Campo de Búzios, a 9-BUZ-99D-RJS, perfurado a cerca de 1.940 metros de profundidade. A autorização para a operação foi concedida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), permitindo que o consórcio formado pela Petrobras, CNOOC e CNPC colocasse a unidade em funcionamento.
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