30 de jan 2025
Relação comercial entre Brasil e Estados Unidos atinge 40 bilhões de dólares em 2024
Em 2024, o comércio Brasil EUA alcançou cerca de 40 bilhões de dólares. O Brasil teve saldo positivo em ferro e aço, mas déficits em maquinários. A China domina as trocas comerciais, superando os EUA em mais do que o dobro. Desde 2009, o Brasil importa mais dos EUA do que exporta, alterando a balança. Produtos químicos e maquinários geraram os maiores déficits na relação comercial.
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Os Estados Unidos ocupam a posição de segundo maior parceiro comercial do Brasil, logo atrás da China. Em 2024, o comércio bilateral entre os dois países alcançou aproximadamente 40 bilhões de dólares, com exportações e importações em valores similares. Desde 2009, o Brasil tem importado mais dos EUA do que exportado, refletindo uma mudança significativa na balança comercial, que já foi favorável ao Brasil.
Historicamente, os Estados Unidos foram o principal parceiro comercial do Brasil até a década de 2010, quando a China assumiu essa posição. Em 2024, as exportações e importações da China com o Brasil superaram em mais de duas vezes os valores registrados com os EUA. As exportações brasileiras para a China representaram 30% do total, enquanto os EUA e a União Europeia somaram 20%.
Em termos de produtos, o ferro e aço destacaram-se como os itens com maior saldo comercial positivo para o Brasil em 2024, totalizando 5,6 bilhões de dólares. Outros produtos com saldo positivo incluem café, celulose e frutas. Por outro lado, o Brasil enfrentou déficits significativos em categorias como maquinários e produtos químicos, com um déficit total de 6,8 bilhões de dólares em maquinários.
Essas dinâmicas comerciais refletem não apenas a evolução das relações entre Brasil e Estados Unidos, mas também o impacto das políticas comerciais e tarifas que foram implementadas ao longo dos anos. O cenário atual destaca a crescente dependência do Brasil em relação às importações dos EUA, especialmente em setores estratégicos, enquanto a China continua a ser um parceiro comercial dominante.
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