Economia

Preços de alimentos no atacado caem após 10 meses de alta e indicam alívio futuro ao consumidor

Os preços dos alimentos no atacado caíram após 10 meses de alta, segundo o IGP M. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou, subindo apenas 0,24% em janeiro. O governo de Lula monitora a inflação, mas não discute medidas práticas até agora. A insatisfação com o governo aumentou, com 49% de reprovação nas pesquisas. Especialistas sugerem fortalecer o seguro rural para mitigar riscos de safra.

Frigorífico da Fider Pescados, em Rifaina, SP (Foto: Rodolfo Tiengo/g1)

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Os preços dos alimentos no atacado apresentaram a primeira queda após dez meses de alta, conforme dados do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Em janeiro, o IGP-M subiu 0,27%, uma desaceleração em relação à alta de 0,94% em dezembro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também desacelerou, subindo apenas 0,24% em janeiro, comparado a 1,21% no mês anterior. Essa redução é significativa, pois a inflação no atacado pode antecipar a inflação ao consumidor.

O IPA, que representa cerca de 60% do IGP-M, inclui commodities e produtos agropecuários, como carne suína, bovina, arroz e soja. A queda nos preços foi impulsionada por uma redução nos preços da soja, bovinos e suínos. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva está atento à inflação dos alimentos, que impactou a aprovação do presidente, com 49% dos eleitores reprovando seu trabalho, segundo pesquisa Quaest.

Lula afirmou que não adotará medidas extremas para controlar os preços, mas buscará aumentar a produção agrícola, especialmente da pequena e média agricultura. O governo está considerando mexer nas tarifas de exportação e importação, mas especialistas alertam que essas medidas podem ter eficácia limitada. O professor Felippe Serigati, da FGV Agro, destacou que a alta dos preços de alimentos é um fenômeno complexo, influenciado por ciclos pecuários e condições climáticas.

Os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário anunciaram um monitoramento constante dos preços agropecuários, sem a discussão de medidas práticas até o momento. O foco será a oferta de alimentos da cesta básica, com reuniões semanais para avaliar a situação. O governo não planeja adotar medidas drásticas, mas busca maneiras de aumentar a produção em resposta ao aumento do consumo.

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