24 de jan 2025

Taxas de juros curtas sobem após alta inesperada do IPCA-15 de janeiroIPCA-15 sobe 0,11% em janeiro, puxada por alimentação, e resultado fica acima do esperadoIPCA-15 desacelera e vai a 0,11%, mas fica acima das projeções em janeiro com pressão de alimentosInflação medida pelo IPC desacelera pela terceira semana seguida. Preço de alimentos também reduz ritmo de alta. Confira
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Economia

Taxas de juros curtas sobem após alta inesperada do IPCA-15 em janeiro

O governo brasileiro enfrenta alta de 7,69% na inflação de alimentos em 2024, afetando a popularidade de Lula. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou a possibilidade de reduzir alíquotas de importação para alimentos mais caros no Brasil. O IPCA 15 de janeiro subiu 0,11%, acima das expectativas, com alimentos e bebidas sendo os principais responsáveis pela alta. O governo descarta medidas heterodoxas, como tabelamento de preços, e foca em aumentar a produção agrícola e melhorar o Programa de Alimentação do Trabalhador. A inflação elevada é um desafio crítico para Lula, que busca recuperar sua popularidade em meio a pressões econômicas e sociais.

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As taxas dos DIs fecharam em alta na sexta-feira, especialmente entre os contratos de curto prazo, após o IPCA-15 de janeiro apresentar um aumento inesperado, impulsionado pelo avanço dos preços dos alimentos. A taxa do DI para julho de 2025 subiu para 14,135%, enquanto a taxa para janeiro de 2026 alcançou 15,13%, um aumento de 10 pontos-base. Em contraste, as taxas de contratos mais longos se mantiveram estáveis, com a taxa para janeiro de 2031 em 15,12% e para janeiro de 2033 em 15,04%. O IBGE informou que o IPCA-15 subiu 0,11% em janeiro, uma desaceleração em relação ao mês anterior, mas acima das expectativas do mercado, que previam uma leve deflação.

O grupo de Alimentação e Bebidas foi o principal responsável pela alta, com um aumento de 1,06%, refletindo a preocupação do governo Lula com a inflação. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou que o governo poderá alterar as alíquotas de importação de produtos que estejam mais caros no Brasil do que no exterior, visando baratear os alimentos. No entanto, ele descartou medidas heterodoxas, como congelamento de preços ou tabelamento, afirmando que não haverá fiscalização nos supermercados. A expectativa é que o governo busque soluções que não impactem o orçamento público, focando em aumentar a oferta de alimentos.

O cenário econômico é desafiador, com a inflação acumulada em 4,50% nos últimos 12 meses, acima da meta do Banco Central. A alta dos preços dos alimentos, que subiram 7,69% em 2024, tem gerado pressão sobre a popularidade do governo. A equipe econômica está em busca de medidas que possam aliviar essa pressão, como a regulamentação do mercado de vales-refeição e alimentação, que poderia reduzir custos para os consumidores. No entanto, a eficácia dessas medidas ainda é incerta, e o governo enfrenta críticas por sua abordagem.

A reunião entre Lula e seus ministros nesta sexta-feira foi marcada pela urgência em encontrar soluções para a inflação dos alimentos, que continua a ser um tema sensível. A alta dos preços, especialmente de itens essenciais como carnes e café, está diretamente ligada a fatores externos, como a alta do dólar e a demanda internacional por commodities. O governo está ciente de que a inflação elevada pode impactar negativamente sua imagem e está buscando formas de mitigar esse problema sem comprometer a responsabilidade fiscal.

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