Economia

Reforma siderúrgica na China pode impulsionar margens do aço no Brasil, aponta Morgan Stanley

O Morgan Stanley recomenda compra das ações de Gerdau e Usiminas, prevendo alta. A produção de aço da China pode cair de 15% a 20% até 2025, impactando preços. Expectativa de crescimento de 3,3% na demanda doméstica de aço em 2025. Setores automotivo, construção civil e indústria representam 80% do consumo de aço. Ações de Gerdau e Usiminas estão com múltiplos atraentes, com catalisadores positivos.

Linha de produção em uma planta de laminação a quente (Foto: REUTERS/Aly Song)

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O Morgan Stanley apresentou uma visão otimista para o setor de aço brasileiro, recomendando a compra das ações da Gerdau (GGBR4) e Usiminas (USIM5). Essa expectativa é impulsionada pela possibilidade de uma redução nas exportações de aço da China, que pode variar entre 15% e 20% em 2025, devido à reforma do setor siderúrgico chinês. Essa diminuição pode beneficiar as siderúrgicas brasileiras, aumentando sua participação de mercado e melhorando as margens de lucro.

Os analistas projetam que, com a queda nas importações, os preços do aço no Brasil devem subir, mesmo com a demanda interna estável. A demanda doméstica pode crescer 3,3% em 2025, impulsionada pelos setores automotivo, construção civil e indústria, que juntos representam mais de 80% do consumo de aço no país. Além disso, a discussão sobre tarifas adicionais de importação pode oferecer suporte extra para o mercado.

Em termos de valuation, as ações de Gerdau e Usiminas estão sendo negociadas a múltiplos atraentes, tanto em Valor da Firma (EV)/EBITDA quanto em Preço/Lucro, em comparação com suas médias históricas. O banco destaca que Gerdau pode liberar caixa com a redução do capital de giro, enquanto Usiminas deve se beneficiar de uma recuperação operacional sob nova gestão e da modernização do alto-forno #3, o que deve reduzir custos.

Essas perspectivas positivas para o setor siderúrgico brasileiro refletem um cenário em que a combinação de fatores internos e externos pode favorecer o crescimento e a recuperação das empresas do setor, tornando-as atrativas para investidores.

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