07 de fev 2025
Haddad destaca medidas para conter preços altos e valorizar o salário mínimo
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou medidas para conter a inflação. A queda do dólar e uma safra recorde em 2025 devem ajudar a estabilizar preços. Haddad criticou a gestão anterior, destacando distorções fiscais herdadas. O governo planeja isentar impostos sobre a cesta básica a partir de 2027. Aumento do salário mínimo visa preservar o poder de compra dos trabalhadores.
(Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo continuará implementando medidas para combater a alta dos preços, incluindo o aumento do salário mínimo, a correção da tabela do Imposto de Renda e a melhoria do poder de compra. Em entrevista à rádio Cidade de Caruaru, ele destacou que a recente valorização do dólar foi influenciada pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, mas que a moeda americana já começou a perder força. Haddad também mencionou que o Plano Safra de 2024 será o maior da história, com colheitas recordes previstas para março.
Haddad afirmou que a desvalorização do real impactou os preços internos, especialmente dos alimentos, e que o governo está adotando políticas para estabilizar o dólar, o que deve refletir na redução dos preços nos próximos meses. Ele ressaltou que a valorização do real deve ajudar a conter os preços dos combustíveis, que estão mais baixos do que há dois anos. O ministro comparou a atual gestão à anterior, afirmando que não é possível corrigir em dois anos os problemas acumulados em sete anos de má administração.
O ministro também defendeu a política de valorização do salário mínimo, que foi congelado durante os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro. O novo salário mínimo para 2025 será de R$ 1.518, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior. Haddad destacou a importância de isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000, uma medida que visa aliviar o custo de vida das famílias.
Por fim, Haddad comentou sobre a política monetária, afirmando que o aumento da taxa de juros pode ser necessário em momentos de repique inflacionário, mas deve ser feito com cautela. Ele comparou a política monetária a um antibiótico, que deve ser administrado na dose certa. O ministro reiterou que o governo está corrigindo distorções econômicas herdadas de gestões anteriores, incluindo a tributação de grandes fortunas mantidas no exterior.
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