10 de fev 2025
Open Finance completa quatro anos com 62 milhões de consentimentos para troca de dados
O Open Finance brasileiro, iniciado em 2021, já é o maior do mundo em dados. Em janeiro de 2025, o sistema atingiu 62 milhões de consentimentos, alta de 44%. Novas regras do Banco Central exigem adesão de instituições com mais de 5 milhões de clientes. O sistema utiliza APIs para troca padronizada de informações entre instituições financeiras. Funcionalidades como Pix automático e portabilidade de crédito serão ampliadas este ano.
Foto: Reprodução
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O Open Finance brasileiro, que completou quatro anos de operação, alcançou 62 milhões de consentimentos para o compartilhamento de informações, conforme dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Esse número representa um crescimento de 44% em relação a janeiro de 2024. Atualmente, são realizadas mais de 2,3 bilhões de comunicações bem-sucedidas semanalmente, evidenciando a adesão crescente ao sistema.
Os bancos associados à Febraban já investiram mais de R$ 2 bilhões no projeto, com mais de 150 funcionários dedicados à sua implementação. O Open Finance, regulado pelo Banco Central, utiliza APIs (interfaces de programação de aplicações) para conectar as instituições participantes, permitindo a troca padronizada de informações. O objetivo é que, com o compartilhamento de dados, os bancos ofereçam melhores condições aos clientes, como custos mais baixos.
Em janeiro de 2025, a resolução conjunta nº 10 do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN) entrou em vigor, obrigando instituições com mais de 5 milhões de clientes a aderirem ao Open Finance em um prazo de seis meses. Isso inclui bancos como Inter, C6 e Mercantil, além de outras instituições financeiras que também precisarão se adaptar ao sistema.
A diretora-adjunta de Inovação, Tecnologia e Cibersegurança da Febraban, Carolina Sansão, destacou que o Open Finance brasileiro é o maior do mundo em termos de escopo de dados e volume de chamadas. Novas funcionalidades estão previstas, como o Pix automático e a ampliação da portabilidade de crédito, que visam facilitar ainda mais as transações financeiras para os usuários.
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