13 de fev 2025
Ex-diretor do BC alerta sobre juros acima de 15% devido à política fiscal
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou análise detalhada. Ele destacou a interação entre política fiscal e monetária em evento recente. Thiago Berriel, ex diretor do BC, expressou preocupações sobre a reação fiscal. A política monetária pode desacelerar a economia e controlar a inflação. Decisões futuras do BC dependerão da evolução do cenário econômico.
Funchal, CEO da Bradesco Asset: “O problema da inflação é sério, é difícil jogar tudo nas costas do BC” (Foto: Egberto Nogueira/Imã Foto Galeria)
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A política monetária brasileira apresenta condições favoráveis para desacelerar a atividade econômica e controlar a inflação. No entanto, o ex-diretor do Banco Central, Thiago Berriel, expressou preocupações sobre a resposta do governo em relação à política fiscal. Berriel, que é estrategista-chefe da BTG Pactual Asset Management, destacou que essa interação entre fiscal e monetário é crucial para o sucesso das medidas adotadas.
Durante um evento na Casa das Garças, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, ofereceu a explicação mais abrangente até o momento sobre a influência da política fiscal na política monetária. Ele indicou que a forma como o governo gerencia suas contas públicas pode impactar diretamente as decisões do Banco Central. Galípolo também mencionou que suas reações dependerão da evolução do cenário econômico.
As declarações de Galípolo refletem a necessidade de um alinhamento entre as políticas fiscal e monetária para garantir a estabilidade econômica. A interação entre essas duas áreas é fundamental para evitar descompassos que possam comprometer os esforços de controle da inflação e a recuperação econômica.
A análise de Berriel e as explicações de Galípolo ressaltam a importância de um diálogo contínuo entre as autoridades monetárias e fiscais. Essa colaboração é essencial para enfrentar os desafios econômicos atuais e promover um ambiente de crescimento sustentável no Brasil.
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