Economia

Mercado Livre registra lucro recorde de US$ 639 milhões no quarto trimestre de 2024

Mercado Livre reportou lucro líquido recorde de US$ 639 milhões no 4T24. Receita líquida alcançou US$ 6,1 bilhões, superando estimativas em US$ 200 milhões. Ações da empresa subiram 12% no pós mercado, refletindo resultados positivos. Lucro anual de US$ 1,9 bilhão em 2024, aumento de 38% em relação ao ano anterior. Número de compradores ativos atingiu 67 milhões, evidenciando forte crescimento.

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O Mercado Livre (MELI34) anunciou resultados financeiros positivos para o quarto trimestre de 2024, com um lucro líquido de US$ 639 milhões, quase quatro vezes superior ao mesmo período do ano anterior. O resultado superou as expectativas de analistas, que projetavam um lucro de US$ 406 milhões. A receita líquida também foi robusta, alcançando US$ 6,1 bilhões, acima das previsões de US$ 5,9 bilhões e representando um crescimento de 37% em relação ao ano passado.

O desempenho do Mercado Livre foi impulsionado por um aumento significativo nas receitas de suas operações de e-commerce e fintech. O lucro antes de juros e impostos (EBIT) foi de US$ 820 milhões, um aumento de 144% em relação ao ano anterior. As ações da empresa reagiram positivamente, subindo 12% nas negociações do after market, refletindo a confiança dos investidores após um terceiro trimestre decepcionante.

O lucro anual da companhia atingiu US$ 1,9 bilhão, com receitas totais de US$ 21 bilhões, um aumento de 38% em relação ao ano anterior. O volume bruto de mercadorias (GMV) foi de US$ 14,5 bilhões, embora tenha ficado abaixo das expectativas. Em contrapartida, o volume total de pagamentos (TPV) foi de US$ 59 bilhões, alinhado com as previsões.

A empresa, que opera principalmente no Brasil, México e Argentina, viu um aumento nos ativos sob gestão para US$ 10,6 bilhões e um crescimento no número de compradores ativos, que chegou a 67 milhões. A unidade de publicidade, um dos segmentos de crescimento mais rápido, cresceu 41% em relação ao ano anterior, representando 2,1% do GMV. O diretor financeiro, Martin de los Santos, destacou que “este foi provavelmente o melhor ano da nossa história em termos de resultados financeiros”.

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