01 de mar 2025
Banco do Brasil projeta queda na inadimplência do agro com safra recorde em 2025
Colheita recorde no Brasil deve reduzir preços dos alimentos e ajudar Lula. Banco do Brasil prevê queda na inadimplência e aumento na produção agrícola. Safra 2024 25 pode alcançar 325,7 milhões de toneladas, impulsionada por soja. Governo planeja incentivar empréstimos consignados, reduzindo taxas de juros. Lucro do Banco do Brasil em 2024 foi de R$ 37,9 bilhões, com expectativa de crescimento.
"O ano passado foi difícil para muitos produtores, mas esperamos que a inadimplência se acomode em 2025″, disse Medeiros. (Foto: Arthur Menescal/Bloomberg)
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Os indicadores econômicos do Brasil sinalizam uma colheita recorde em 2024, trazendo alívio aos consumidores que enfrentam o aumento dos preços dos alimentos, o que impactou a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após um período de secas e enchentes, as chuvas se normalizaram, o que deve resultar em alimentos mais acessíveis. Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, afirmou que "uma cesta básica controlada" é esperada com a safra recorde, o que beneficiará tanto os consumidores quanto a instituição financeira, que possui uma carteira de crédito agrícola de R$ 400 bilhões.
A popularidade de Lula caiu devido ao aumento dos preços, levando o Banco Central a elevar a taxa Selic para 13,25% ao ano, com previsão de novos aumentos. O presidente solicitou à sua equipe econômica medidas para reduzir os preços e facilitar o crédito. Ministérios como Fazenda e Agricultura discutem alternativas, incluindo a redução de impostos de importação, enquanto o governo espera que a colheita recorde traga alívio.
Os agricultores enfrentaram dificuldades no ano passado, com um aumento nos pedidos de recuperação judicial. Apesar das expectativas positivas para a safra, as margens de lucro devem continuar apertadas devido aos altos custos de financiamento. A produção agrícola deve crescer 9,4%, alcançando 325,7 milhões de toneladas, impulsionada pela soja, milho, arroz, trigo e feijão.
O governo anunciou um plano para incentivar empréstimos consignados, o que deve reduzir as taxas de juros para trabalhadores. O Banco do Brasil espera um lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões em 2024, apesar das taxas de juros desafiadoras. Medeiros destacou que a iniciativa de Lula não deve ser vista como uma pressão política, enfatizando que o crescimento do crédito dependerá das condições de mercado e que a governança do banco é rigorosa, apesar das preocupações do mercado sobre possíveis intervenções governamentais.
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