Economia

JPMorgan eleva ações brasileiras e destaca potencial de mudança de governo em 2026

O JPMorgan reverteu sua decisão, elevando o Brasil para "overweight" e o México para neutro. A mudança reflete a expectativa de fim do ciclo de aumento de juros no Brasil. O crescimento econômico do México deve desacelerar acentuadamente, impactando o PIB. As eleições de 2026 no Brasil trazem potencial para mudanças políticas atrativas. O índice MSCI Brazil caiu 7,6% desde a última alteração, enquanto o MSCI Mexico subiu 8,1%.

Eleições de 2026 no Brasil “abrem caminho para a possibilidade de mudança de regime” e trazem um elemento de atratividade, disseram analistas do banco. (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg)

Eleições de 2026 no Brasil “abrem caminho para a possibilidade de mudança de regime” e trazem um elemento de atratividade, disseram analistas do banco. (Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg)

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O JPMorgan revisou sua avaliação sobre o mercado acionário brasileiro, elevando sua classificação para “overweight”, o que indica uma alocação acima da média do índice de referência. Em contrapartida, o banco rebaixou o México para neutro, alinhando sua alocação com a do índice. Essa mudança foi anunciada nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, por estrategistas liderados por Emy Shayo.

Os analistas destacam que o Brasil pode estar próximo do fim do ciclo de aumento de juros, o que contrasta com a previsão de uma desaceleração acentuada do crescimento econômico no México, que pode impactar negativamente o PIB no primeiro semestre de 2024. Além disso, as eleições de 2026 no Brasil são vistas como um fator que pode trazer uma possibilidade de mudança de regime, aumentando a atratividade do mercado.

Desde a última atualização do JPMorgan, em novembro, o índice MSCI Brazil apresentou uma queda de 7,6%, enquanto o MSCI Mexico teve uma valorização de 8,1% no mesmo período. Essa reversão de recomendações reflete as expectativas dos investidores em relação ao desempenho econômico de ambos os países.

A mudança de perspectiva do JPMorgan ocorre em um contexto onde os bancos brasileiros enfrentam desafios relacionados a aperto de capital devido a novas regulamentações. Além disso, o mercado de títulos sinaliza riscos de estagnação na economia americana, o que pode impactar o cenário econômico na América Latina.

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