J.P Morgan eleva recomendação para ações brasileiras e analisa cenário eleitoral de 2026

O banco americano J.P. Morgan elevou a recomendação para as ações brasileiras de neutra para positiva, em um movimento considerado “tático”. Os analistas ressaltam que, apesar dos problemas estruturais do Brasil ainda estarem “muito vivos”, um impulso econômico da China pode trazer recursos para mercados emergentes, incluindo o Brasil, a menos que os Estados Unidos entrem em recessão.

O relatório também menciona que o ciclo de alta de juros está próximo do fim, o que pode favorecer o ambiente econômico. Além disso, o fator eleitoral é visto como um atrativo para o mercado de ações, embora os analistas considerem prematuro se posicionar em relação a uma possível vitória da oposição nas eleições de 2026. Eles afirmam que “a narrativa está lá” e que cada nova pesquisa pode influenciar essa percepção.

No cenário interno, a nova ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacando seu compromisso em consolidar as pautas econômicas do governo. Ela mencionou a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil como uma de suas prioridades.

As bolsas internacionais e as criptomoedas enfrentam um período de estresse e aversão ao risco. O programa VEJA Mercado, que traz análises e entrevistas sobre o cenário econômico, é transmitido ao vivo de segunda a sexta-feira e também está disponível em plataformas como Spotify.