12 de mar 2025

Preços de energia elétrica residencial disparam mais de 16% em fevereiro; entendaOvo dispara com exportações para os EUA e volta às aulasIPCA de Fevereiro: menor mês deve ter maior inflação do ano, segundo economistasO que fez da inflação de fevereiro a mais alta para o mês desde 2003
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Economia

Inflação de fevereiro atinge 1,31%, maior alta em 22 anos, impulsionada por energia e educação

O IPCA de fevereiro subiu 1,31%, a maior alta para o mês desde 2003, devido a tarifas de energia. A energia elétrica residencial aumentou 16,80%, impactando 0,56 ponto percentual no índice. A alta das mensalidades escolares, com aumento de 4,70%, também pressionou a inflação. O preço do ovo disparou 15,39%, influenciado por alta nas exportações e demanda sazonal. A inflação acumulada em doze meses atingiu 5,06%, acima do teto da meta do Banco Central.

Onda de calor extremo no Brasil leva a segundo dia de recorde no consumo de energia elétrica (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

Onda de calor extremo no Brasil leva a segundo dia de recorde no consumo de energia elétrica (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

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Os preços da energia elétrica residencial no Brasil aumentaram 16,80% em fevereiro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (12). Esse aumento impactou diretamente o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou uma alta de 1,31%, a maior para o mês desde 2003. O grupo Habitação, que inclui a energia elétrica, teve um impacto de 0,65 ponto percentual no índice, refletindo a reversão do desconto do Bônus de Itaipu, que havia reduzido as contas de luz em janeiro.

Além da energia, o setor de Educação também contribuiu para a inflação, com um aumento de 4,70% nas mensalidades escolares, o que representou 0,28 ponto percentual no IPCA. A alta nos preços de alimentos e bebidas foi de 0,70%, com destaque para o ovo de galinha, que subiu 15,39%, e o café moído, com um aumento de 10,77%. Esses aumentos foram influenciados por fatores como a alta demanda devido ao retorno às aulas e problemas de safra.

O IPCA acumulou uma alta de 5,06% nos últimos doze meses, superando o teto da meta de inflação estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,5%. O aumento da inflação e a pressão sobre os preços geraram expectativas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) deve elevar a taxa Selic em 100 pontos-base na próxima reunião, levando a taxa para 14,25% ao ano.

Os dados de fevereiro indicam uma aceleração da inflação em relação a janeiro, quando o IPCA foi de apenas 0,16%. A combinação de aumentos em setores essenciais, como energia e educação, e a persistência da inflação de alimentos, que subiu 7,69% nos últimos doze meses, sinaliza um cenário desafiador para a política monetária e a economia brasileira.

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