Economia

Endividamento das famílias brasileiras atinge 48,3% da renda em janeiro

O endividamento das famílias brasileiras atingiu 48,3% da renda, com 26,8% do orçamento mensal comprometido. A taxa média de juros para crédito livre subiu para 42,3% ao ano, o maior nível desde setembro de 2023. A concessão de empréstimos caiu 16% em janeiro, refletindo cautela dos bancos e aumento da inadimplência. O crédito total disponível foi de R$ 8,5 trilhões, equivalente a 155,6% do PIB, mas com queda de 0,8% no mês. A inadimplência subiu levemente para 4,4% no crédito livre, indicando dificuldades para tomadores.

Dinheiro mais caro: o custo do crédito subiu. (Foto: iStockphoto/Getty Images)

Dinheiro mais caro: o custo do crédito subiu. (Foto: iStockphoto/Getty Images)

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O endividamento das famílias brasileiras atingiu 48,3% da renda, com 26,8% do orçamento mensal comprometido com dívidas, o maior nível desde outubro de 2023. Os dados foram divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira, 13. Apesar do aumento no endividamento, a inadimplência se manteve controlada, com leve alta para 3,2%, mas em queda na comparação anual. O custo do crédito também subiu, com a taxa média de juros alcançando 29,8% ao ano, um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.

O total de crédito disponível no Brasil foi de R$ 8,5 trilhões, equivalente a 155,6% do PIB, com uma queda de 0,8% no mês, influenciada pela valorização de 5,2% do real. No acumulado de 12 meses, o crédito cresceu 14,4%, impulsionado por títulos de dívida e empréstimos internos. O crédito para empresas totalizou R$ 6,6 trilhões, com uma queda de 1,9% no mês, mas um crescimento de 17,8% em 12 meses. Para as famílias, o crédito foi de R$ 4,3 trilhões, com alta de 1,1% no mês e 12,6% no ano.

A taxa média de juros para crédito livre chegou a 42,3% ao ano, com um aumento de 1,6 ponto percentual em janeiro. Essa é a maior taxa desde setembro de 2023. Os recursos direcionados, que incluem habitação e infraestrutura, tiveram uma taxa que subiu de 11% para 12% ao ano. A concessão de empréstimos caiu 16% em janeiro em relação a dezembro, refletindo a cautela dos bancos em liberar novos créditos em um cenário de juros elevados e aumento da inadimplência.

A inadimplência no crédito livre aumentou de 4,1% para 4,4%, indicando dificuldades crescentes para tomadores de empréstimos. O spread bancário subiu para 28,2 pontos percentuais, encarecendo ainda mais o crédito para os consumidores. Com menos dinheiro disponível no mercado, tanto consumidores quanto empresas podem enfrentar desafios para obter financiamento para consumo e investimentos.

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