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Inflação dos itens essenciais reduz renda disponível das famílias brasileiras - Inflação dos itens essenciais reduz renda disponível das famílias brasileiras

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O estudo da economista Isabela Tavares, da Tendências Consultoria, revela que a renda disponível dos brasileiros após despesas essenciais caiu de 42,45% em dezembro de 2023 para 41,87% no mesmo mês do ano anterior. Essa queda é um reflexo da perda de poder de compra das famílias, que há dez anos era de 45,5%. A situação se agravou durante a pandemia, quando a renda disponível atingiu 40,39%, mas houve uma recuperação em 2022 e 2023, que não se sustentou em 2024.

Apesar de um recorde de pessoas empregadas e a taxa de desemprego em níveis historicamente baixos, o aumento da inflação dos itens básicos em 5,8%, superior ao índice geral de 4,8%, impactou negativamente as famílias, especialmente as de baixa renda. Tavares destaca que a inflação elevada em itens essenciais limita o consumo, pois as classes mais baixas direcionam a maior parte de seus gastos para essas despesas, reduzindo o que sobra para outros bens e serviços.

O Banco Central, em resposta à inflação, elevou a taxa Selic de 13,25% para 14,25%, o maior nível desde a crise do governo Dilma. Essa medida visa desestimular o consumo, mas contrasta com a proposta do governo de isentar impostos para quem ganha até R$ 5 mil, o que poderia aumentar o consumo e, consequentemente, a inflação. Especialistas alertam que essa isenção pode não ter um impacto significativo na redução dos preços, especialmente para a população de baixa renda.

Além disso, um novo sistema de empréstimos consignados foi implementado, permitindo que trabalhadores com carteira assinada acessem crédito com juros menores, utilizando recursos do FGTS como garantia. Essa medida, embora vista como um alívio para o orçamento familiar, levanta questões sobre a eficácia de usar o próprio dinheiro como garantia para empréstimos, ao invés de permitir o saque direto. O presidente Lula elogiou essa iniciativa, prevendo um crescimento econômico de mais de 3% para o ano, enquanto o Banco Central continua sua política de aumento de juros para controlar a inflação.

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