Economia

Turismo enfrenta queda de 6,4% em janeiro, a mais intensa desde março de 2021

O volume de serviços no Brasil caiu 0,2% em janeiro de 2025, após estabilidade em dezembro. O setor de transportes foi o principal responsável pela queda, com recuo de 1,8%. Atividades turísticas enfrentaram a maior retração desde março de 2021, caindo 6,4%. Apesar da queda, o turismo ainda está 7,2% acima do nível pré pandemia, segundo o IBGE. Comparado a janeiro de 2024, o volume de serviços cresceu 1,6%, mantendo tendência positiva.

Praia de Armação de Búzios (RJ) (Foto: Prefeitura de Búzios/Divulgação)

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As atividades turísticas no Brasil apresentaram uma queda de 6,4% em janeiro de 2024, revertendo o crescimento de 3,1% registrado em dezembro. Este recuo é o mais acentuado desde março de 2021, quando o indicador caiu 24,4% devido à segunda onda da covid-19. O gerente do IBGE, Rodrigo Lobo, destacou que, apesar da queda, o setor ainda opera 7,2% acima dos níveis pré-pandemia, embora esteja 6,4% abaixo do recorde histórico alcançado no mês anterior. O indicador é composto por serviços como hotéis, transporte e restaurantes, abrangendo 22 dos 166 serviços monitorados pelo IBGE.

Na análise regional, 12 dos 17 locais pesquisados apresentaram queda, com São Paulo liderando as perdas (-8,3%), seguido por Rio de Janeiro (-5,4%) e Paraná (-5,5%). Em contrapartida, estados como Bahia (1,5%), Santa Catarina (1,7%) e Ceará (1,4%) mostraram crescimento. Comparando com janeiro de 2023, o volume de atividades turísticas cresceu 3,5%, impulsionado principalmente pelo aumento na receita de transporte aéreo, restaurantes e serviços de hospedagem.

Além disso, o volume total de serviços prestados no Brasil caiu 0,2% em janeiro de 2025 em relação ao mês anterior, conforme dados do IBGE. O resultado foi considerado abaixo das expectativas do mercado, que previa uma leve queda de 0,1%. O segmento de transportes foi o principal responsável pela retração, com uma queda de 1,8%. Apesar disso, na comparação anual, o volume de serviços avançou 1,6%, marcando a décima taxa positiva consecutiva.

O setor de serviços ainda está 15,9% acima do nível pré-pandemia, mas 1,1% abaixo do pico histórico registrado em outubro de 2024. A média móvel trimestral também indicou uma queda de 0,4%. Regionalmente, 17 das 27 unidades da federação acompanharam o recuo nacional, com as maiores quedas ocorrendo no Distrito Federal (-8,7%), Amazonas (-7,0%) e Pernambuco (-4,5%).

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